Governo cria nova marca turística «Allgarve» - TVI

Governo cria nova marca turística «Allgarve»

  • Rui Pedro Vieira
  • 16 mar 2007, 18:23
Allgarve

O Governo, numa parceria com o Instituto de Turismo de Portugal, anunciou, esta sexta-feira, a criação de uma nova marca que simboliza o novo programa de investimento turístico para o sul do país, «Allgarve».

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Na abertura da Feira de Turismo do Algarve, que decorre até domingo no Parque das Nações, em Lisboa, o ministro da Economia e do Turismo, Manuel Pinho, inaugurou a apresentação pública da nova marca, depois do anúncio de um investimento de 6 milhões de euros para a região do Algarve.

Com o mote «Experiências que marcam», a marca «Allgarve» é a «identidade de um programa que quer criar raízes e que se vai repetir, em termos de investimento, pelo menos por mais três anos», disse Manuel Pinho.

3 milhões para animação

O Governo vai investir 3 milhões de euros este ano em animação cultural e desportiva no Algarve, dado que «um dos pontos a melhorar é a inexistência de uma animação com glamour no Algarve», afirmou o Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade.

A verba apontada não inclui custos dos eventos anteriormente anunciados e implicam oferta cultural que vai passar por concertos, desfiles de moda e provas desportivas como a de vela. Anunciadas foram já as parcerias com a Fundação Serralves ou o Teatro Nacional de São Carlos para a organização de eventos.



8 pontos a melhorar no sul do país

Para o ministro da Economia, «o turismo está ao nível mais alto de sempre, mas a ambição vai mais além disto: queremos mais turistas de curta duração, turistas de férias e mais estrangeiros que procurem Portugal para segunda residência», acrescentou.

Assente «em valores de criatividade e diversidade», a marca «Allgarve» deve contribuir para melhorar 8 pontos que, segundo Manuel Pinho, são prioritários: além de melhorar a marca nacional e estimular o ensino na hotelaria, o programa pretende criar mais oferta de qualidade, compatibilizar turismo e ambiente, aumentar o número de companhias «low cost» presentes no aeroporto de Faro, investir em novas regiões como o Oeste alentejano e dar benefícios fiscais para segunda residência de estrangeiros.
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