Carlos Costa Pina renuncia a cargos na administração da Galp - TVI

Carlos Costa Pina renuncia a cargos na administração da Galp

  • Agência Lusa
  • RL
  • 5 jan 2022, 19:18
Galp Energia

O agora ex-membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Galp está acusado no processo das Parcerias Público-Privadas

Carlos Costa Pina, acusado no processo das Parcerias Público-Privadas (PPP), renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Galp, segundo um comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A renúncia tem efeitos a partir de 5 de janeiro, refere a mesma informação ao mercado, que indica que Carlos Costa Pina é atualmente o COO Corporate e membro do Conselho de Administração da Galp desde 2012.

Em comunicado, a Galp refere que desde a sua chegada à administração da Galp, em 2012, o gestor liderou “várias divisões corporativas, bem como a inovação, biocombustíveis, novas energias e negócios de infraestrutura”, e adianta que as responsabilidades executivas de Carlos Costa Pina “serão assumidas pelos demais membros da Comissão Executiva”.

Citada no comunicado, a presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, refere que Carlos Costa Pina “foi um ativo importante para a Galp durante mais de nove anos”, agradecendo-lhe “todo o trabalho” no desenvolvimento da empresa.

Também o presidente executivo (CEO) da Galp, Andy Brown, deixa uma nota de agradecimento a Carlos Costa Pina, destacando o seu profissionalismo e compromisso com a empresa e o “papel importante” que desempenhou no percurso da Galp para uma organização mais sustentável.

No início de dezembro, o Ministério Público acusou o antigo secretário de Estado Carlos Costa Pina no processo das Parcerias Público-Privadas (PPP).

Além de Carlos Costa Pina são também acusados o antigo secretário de Estado Paulo Campos e o ex-dirigente da Estradas de Portugal Rui Manteigas.

Segundo a nota então divulgada pela Procuradoria-Geral da República, um dos antigos governantes responde por 10 crimes de participação económica em negócio, enquanto aos outros dois são imputados cinco crimes de participação económica em negócio, após quase uma década de investigação do MP, que fez também um “arquivamento parcial” do inquérito que chegou a ter como arguidos os ex-ministros Mário Lino, António Mendonça e Fernando Teixeira dos Santos.

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