Club Brugge-Sporting, 2-2 (4-3, gp) (crónica) - TVI

Club Brugge-Sporting, 2-2 (4-3, gp) (crónica)

Sporting

Triunfo belga nos penáltis.

O Sporting foi derrotado esta sexta-feira pelo Club Brugge, em mais um jogo de pré-época. Depois de um empate a dois nos 90 minutos regulamentares, os leões sucumbiram nos penáltis por 4-3.

Keizer trocou três peças em relação ao último jogo à porta aberta, frente ao St. Gallen – Eduardo, Rafael Camacho e Luiz Phellype deram lugar a Doumbia, Vietto e Bas Dost – e o conjunto verde e branco demorou até entrar no jogo.

Aproveitou isso o Club Brugge, que, numa fase mais adiantada da pré-época, começou por apresentar outros argumentos, ainda que sem grande perigo.

Até que aos 16 minutos, Okereke aproveitou uma desatenção na defensiva leonina – Conté atrasou-se a acompanhar a linha defensiva – e abriu as hostilidades, com um remate dentro de área na cara de Renan.

FILME DO JOGO.

A demorar a encaixar na partida, repetiu-se um filme que tantas vezes se viu em Alvalade na época passada: Bruno Fernandes.

Como qualquer capitão que se preze, o internacional português arregaçou mangas e foi à luta, para tentar aproximar o conjunto verde e branco do golo.

À boleia do seu capitão, e com Wendel também em destaque, os leões foram subindo de nível e ameaçaram um par de vezes a baliza defendida por Horvath, principalmente, claro está, pela bota direita de Fernandes.

A premiar essa evolução do jogo leonino, o golo: Raphinha sofreu o penálti, depois de uma falta dura de Sobol, e Bruno Fernandes, já com a pontaria afinada, deixou tudo empatado antes da recolha aos balneários.

Jovane, herói e vilão

Se na primeira parte as coisas não tinham corrido bem nos instantes inicias, o mesmo não se pode dizer do segundo tempo. Keizer trocou Vietto por Jovane e Dost por Luiz Phellype e os resultados demoraram pouco a aparecer.

Se Luiz Phellype ameaçou logo aos 47 minutos, num remate às malhas laterais, Jovane passou dos avisos às ações e operou mesmo a reviravolta no marcador, depois de uma bela assistência de Bruno Fernandes – claro.

Phellype voltou a estar perto do golo, naquela que era a melhor altura do conjunto de Alvalade no jogo, antes de Jovane borrar a pintura e cometer penálti sobre Mata; na cobrança, Venaken voltou a deixar tudo igual.

Fisicamente ainda longe do ideal, e com muita rotatividade na equipa – Keizer chegou ao fim do jogo com todo o «11» inicial mudado – o Brugge foi-se aproximando da baliza leonina, mas aí apareceu Renan.

Uma, duas, três vezes, o guarda-redes do Sporting defendeu tudo o que apareceu pela frente – e por tudo leia-se Okereke, com quem travou um duelo bem interessante – e ajudou a levar a decisão para os penáltis, quando já estava o jovem Maximiano entre os postes.

Aí foi o Brugge a sorrir, mas os sinais são evidentes: ao terceiro jogo de pré-época, o leão de Keizer está a melhorar a olhos vistos e a preparar-se para a primeira luta oficial da época, frente ao Benfica, na decisão da Supertaça. Nos intérpretes das ideias do técnico holandês, Bruno Fernandes, sempre ele, o sinal mais dos homens de Alvalade.

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