Benfica-Sp. Braga, 2-1: análise aos reforços - TVI

Benfica-Sp. Braga, 2-1: análise aos reforços

Veterano Castro apresenta-se ao serviço

EM DESTAQUE: CASTRO

Pressionante sobre o portador da bola, implacável nas divididas, boa ocupação dos espaços e vertical no passe quando necessário. Trinta e dois anos de maturidade. Chega?

 

OUTROS REFORÇOS

Benfica

Gilberto: tímido no apoio ao ataque e nem sempre fiável no trabalho defensivo. Aos 30 minutos, na tentativa de afastar uma bola quase acabou por entregá-la a Paulinho, colocado no coração da área do Benfica.

Everton Cebolinha: o internacional brasileiro é um dos reforços nos quais os adeptos encarnados depositam expectativas. Esteve longe daquilo que pode produzir, sem desequilibrar no um para um e algo longe do raio de ação do jogo, ao contrário de Rafa, que foi mais solicitado pelos companheiros no corredor contrário nos primeiros 45 minutos. Foi substituído na segunda parte, quando parecia estar a soltar-se.

Pedrinho: entrou para o lugar de Rafa Silva e poucos minutos depois o Benfica ficou reduzido a dez por expulsão de Taarabt. Não esteve em muitas ações de jogo, mas percebe-se que a capacidade técnica acima da média faz com que dispense muito espaço para fazer a diferença. Falta-lhe mais foco nas missões defensivas.

Diogo Gonçalves: entrou para o corredor esquerdo. Não é ali que se sente como um peixe na água.

Sp. Braga

Al Musrati: seguro, mas menos em jogo do que Castro.

Zé Carlos: entrou para o lugar de Esgaio. Naturalmente menos exuberante do que o colega em termos ofensivos, cumpriu no trabalho defensivo.

Francisco Moura: estava em campo há cinco minutos quando foi carregado por Taarabt, num lance que valeu a expulsão do médio marroquino por acumulação de amarelos. Procurou dar largura ao corredor esquerdo, beneficiando da posição mais central de Gaitán.

Iuri Medeiros: dono de um pé esquerdo capaz de meter a bola onde quer que seja. Entrou para o corredor direito e foi de lá que municiou os companheiros. Paulinho teria adorado este «casamento», mas não chegaram a coincidir em campo.

Nico Gaitán: lançado no arranque da segunda parte, obrigou Vlachodimos a fazer a defesa da noite aos 63 minutos, num raro golpe de cabeça. Deambulante no terreno, como tanto gosta, teve alguns apontamentos do «velho Gaitán», como uma receção perfeita junto à linha de fundo já dentro da área encarnada. Forma física e confiança: só precisa disso para voltar a ser um dos melhores jogadores da Liga portuguesa.

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