Benfica-Chivas, 3-0 (crónica) - TVI

Benfica-Chivas, 3-0 (crónica)

Mais um teste superado, mas com alguns calafrios

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Três calafrios grandes, sim, mas um triunfo justo. Assim se pode classificar a vitória do Benfica frente ao Chivas, este sábado, na estreia dos encarnados na International Champions Cup deste ano.

Os comandados de Bruno Lage não deslumbraram, passaram até por alguns momentos de aperto, mas acabaram com um triunfo gordo, por 3-0, e venceram pela primeira no tempo regular desta prestigiada competição de pré-época.

Depois da goleada sobre a Académica, por 8-0, Bruno Lage decidiu mudar seis peças: saíram Svilar, João Ferreira, Jardel, Samaris, Chiquinho e Rafa e entraram Vlachodimos, Nuno Tavares, Ferro, Florentino, Pizzi e Seferovic.

FILME DO JOGO.

E não demorou muito até ao conjunto da Luz fazer balanças as redes de um Chivas de segunda linha, já que a equipa mexicana se estreia no campeonato do seu país daqui a pouco mais de 24 horas: Caio ganhou espaço na esquerda depois de uma bela simulação, cruzou para de Tomás, que só teve de desviar à boca da baliza e faturar assim pela terceira vez em outros tantos jogos.

Em vantagem desde cedo, o Benfica não se aventurou muito em grandes correrias e foi gerindo o rumo dos acontecimentos com alguma – por vezes até demasiada – tranquilidade.

Costuma dizer-se que à «à vontade não é à vontadinha» e o Benfica esteve perto de ser castigado por essa tal tranquilidade: valeu Vlachodimos, a negar por duas vezes o empate ao Chivas.

Ferros 2x0 Chivas

Se Vlachodimos evitou o empate a fechar o primeiro tempo, os ferros da baliza benfiquista fizeram o trabalho do guarda-redes no início do segundo tempo.

O Chivas apertou o Benfica, acercou-se da área defensiva dos encarnados, e só não chegou à igualdade por mero acaso: primeiro Ponce acertou na barra aos 51 minutos, depois de ganhar espaço à entrada da área, e pouco depois foi a vez de Vega fazer abanar a baliza de Vlachodimos, com um remate espontâneo do meio da rua.

O conjunto português passou pela fase de menos fulgor entre os pingos-da-chuva, manteve a sua baliza inviolável, e a seguir partiu para a vitória folgada.

Banco seguro

Lage meteu Taarabt, Samaris, Jota e Chiquinho em campo, por troca com Florentino, Gabriel, Pizzi e de Tomás, e, à boleia de um banco seguro, os comandados de Bruno Lage cresceram.

Mais ritmo, mais vivacidade e, acima de tudo, mais golos.

Jota isolou Rafa para o 2-0, com o extremo do Benfica a não facilitar, e depois foi Taarabt a brilhar, com um passe sublime para Seferovic, que deu um pontapé num jogo até à altura pouco conseguido e inscreveu o seu nome na história do jogo.

As mudanças trouxeram claramente melhorias ao jogo encarnado, que até aí tinha estado algo adormecido na partida, e deram alguma cor à primeira vitória da formação da Luz na International Champions Cup, que sofreu ainda mais um calafrio, quando Ponce voltou a enviar outra bola aos ferros da baliza de Vlachodimos.

Contas gerais, mais um teste de pré-temporada superado para os campeões nacionais, e por números esclarecedores; ainda assim, o jogo não foi perfeito para os homens de Lage, longe disso, que contaram com a preciosa ajuda dos ferros para terem sucesso.

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