Pré-época: Benfica-Marselha, 1-1 (crónica) - TVI

Pré-época: Benfica-Marselha, 1-1 (crónica)

Teste à altura antes dos milhões

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Empate no marcador, um bom teste para o Benfica no Estádio da Luz, antes do início a valer contra o Spartak Moscovo, na luta pela Liga dos Campeões.

No oitavo e último teste de pré-época, o Marselha proporcionou aos encarnados uma variabilidade de opções e um duelo exigente para Jorge Jesus afinar a equipa já para o dia 4 de agosto, na Rússia. Na primeira parte, o técnico das águias ensaiou um esquema com dois centrais, colocando na segunda parte Lucas Veríssimo ao lado de Otamendi e Vertonghen, os dois únicos que fizeram os 90 minutos. Esta será, porventura, a grande dúvida estrutural para o arranque a sério.

Jesus mudou apenas duas peças face ao jogo com o Lille, lançando Otamendi e Taarabt nos lugares de Lucas Veríssimo e Waldschmidt. O grande apontamento foi mesmo o marroquino a fazer de perto o apoio a Gonçalo Ramos, que voltou a ser titular e a deixar bons indicadores em 45 minutos.

Na globalidade, o Benfica mostrou boa dinâmica, num jogo que só caiu mais de ritmo a partir do minuto 70, com as sucessivas substituições de parte a parte. Mas há coisas a rever: o golo sofrido é disso um bom exemplo, bem como a incapacidade de criar perigo e ocasiões, sobretudo na última meia hora de jogo.

No primeiro tempo, sobressaiu um Benfica com boa condição física, a conseguir armar bem a pressão no meio campo defensivo do Marselha. Gonçalo Ramos foi de grande entrega ao jogo e Weigl e João Mário, que assumiram a ligação no meio campo, também acompanharam bem essa pressão e deram equilíbrios à equipa, num primeiro tempo competitivo das duas equipas.

Aos 13 minutos, numa rápida saída, Rafa arrancou com tudo e só foi derrubado na área por Luan Peres, para um penálti que Pizzi converteu em golo.

Não foi o resultado que mudou a cara e o compromisso do Benfica, mas o Marselha foi, aos poucos, incomodando e obrigando Vlachodimos a intervir. O grego esteve em bom plano, mas foi incapaz de deter o 1-1 ao minuto 38, num lance para relatório: Payet variou o flanco para Luis Henrique, galgou uns 60 metros até à área – Rafa não acompanhou – e, após puxar para o meio perante Grimaldo, assinou o golo para o que seria o resultado final.

A equipa francesa sobressaiu mesmo pelo talento de Payet e pelo virtuosismo de Ünder, mas também pela exigência coletiva a que obrigou o Benfica: na concentração, na rapidez e eficiência de processos e também na exigência competitiva.

Já na segunda parte, com menos oportunidades, Rafa voltou a estar ligado à baliza: marcou num bom lance individual, mas viu o 2-1 anulado por fora-de-jogo no início da jogada. O internacional português, que esteve bem no 1-0 e talvez menos bem na marcação no 1-1, foi um dos que mais conseguiu sobressair no um para um.

Por esta altura, além de Veríssimo, já Gil Dias (a fazer o corredor direito) e Seferovic estavam em campo. Entrariam ainda Helton Leite, Waldschmidt e Rodrigo Pinho para cerca de 20 minutos e ainda, aos 87 minutos, Paulo Bernardo para testar de novo na lateral-direita, Gedson e Florentino ao meio e Carlos Vinícius na frente.

Este Benfica vai deixando bons indicadores, tal como já o tinha feito ante o Lille, mas a máquina ainda tem que olear antes do duelo de milhões contra Rui Vitória.

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