Pré-época: Roma-FC Porto, 1-1 (crónica) - TVI

Pré-época: Roma-FC Porto, 1-1 (crónica)

FC Porto-Roma (twitter Roma)

Vitinha rouba o sorriso a Mourinho

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José Mourinho quase saiu a sorrir do reencontro com o FC Porto.

Depois do golo de Mancini, no arranque da segunda parte, Vitinha empatou para os dragões nos instantes finais e conferiu alguma justiça ao marcador. Pela primeira vez na pré-temporada, a Roma e os portistas não venceram. 

Apesar de Pellegrini ter assinado a primeira ameaça, o FC Porto foi claramente superior aos giallorossi e poderia (ou deveria até) ter chegado ao intervalo a vencer. No entanto, os adeptos romanos já têm razões para adorar um novo Santo: Patrício. O guarda-redes fez dois defesas espetaculares a remates de Taremi - na melhor jogada da equipa azul e branca na primeira parte - e de Otávio, de cabeça.

Conceição trocou apenas Mbemba por Marcano, mas foi novamente João Mário quem esteve em destaque. O internacional sub-21 foi o motor de quase todas as jogadas de perigo do FC Porto na primeira metade. Pepê viu-se a espaços - Smalling impediu que o seu remate fosse para a baliza - e Sérgio Oliveira (longe da sua melhor forma) testou a atenção do dono da baliza portuguesa com um livre de fora da área.

Por outro lado, o conjunto romano parecia cansado, sem pernas e ideias. Exceptuando o remate a abrir de Pellegrini, a equipa de Mourinho foi incapaz de assustar Diogo Costa na primeira parte. É verdade que tentou sair a jogar desde o guarda-redes, mas raramente conseguiu progredir em posse.

Mourinho certamente não gostou da primeira parte. Era impossível gostar. Talvez embalados pelo discurso de insatisfação do técnico ao intervalo, a Roma fez mais em cinco minutos da segunda parte do que durante toda a primeira. Logo a abrir, Dzeko perdoou o que não é normal perdoar e pouco depois, Diawara obrigou Diogo Costa a defender pela linha final.

Na sequência do canto, Bruno Costa perdeu Mancini e só o encontrou quando este desviou, de cabeça, o cruzamento de Zaniolo para o fundo da baliza azul e branca. O resultado era, apesar da melhoria da Roma na etapa complementar, injusto.

Antes de Conceição lançar Díaz e Grujic para os lugares Pepê e Bruno Costa, houve uma confusão entre os jogadores das duas equipas. Tudo começou com uma entrada dura de Pepe sobre Mkhitaryan, o arménio não gostou e respondeu. Foi necessária a entrada de elementos dos bancos das duas formações para acalmar os ânimos.

O FC Porto perdeu fulgor e qualidade com o decorrer dos minutos, mas teve o mérito de nunca desistir e chegou ao empate. Essa é, de resto, uma das características da era Sérgio Conceição. Foi já com Francisco Conceição, Evanilson e Vitinha em campo que o empate apareceu. Curiosamente o trio participou na jogada: o extremo conduziu pela direita, o médio tabelou com o avançado brasileiro, rematou para o 1-1 e roubou o sorriso a Mourinho.
 

A duas semanas do arranque da temporada, o FC Porto continua a dar sinais positivos. 
 

 

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