"Primeira Mão": líderes da família Espírito Santo podem ficar de fora do desfecho do caso GES - TVI

"Primeira Mão": líderes da família Espírito Santo podem ficar de fora do desfecho do caso GES

  • 3 jan 2020, 22:17

Dos cinco líderes dos ramos da família Espírito Santo, dois morreram e outros estão em idade avançada ou com problemas de saúde. Demora no processo pode deixar de fora testemunhas essenciais, ou mesmo fazer com que não conheçam o seu desfecho

A morte de Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, esta semana, leva à análise de que muitos membros da família que comandava o GES podem ficar de fora do processo judicial em marcha.

A análise é feita pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro, no espaço "Primeira Mão", que vai para o ar todas as sextas feiras à noite na TVI24.

Até ao colapso do GES, no verão de 2014, a família Espírito Santo tinha cinco ramos de poder. Dois dos líderes desses cinco ramos familiares morreram entretanto, estando outros em idade avançada ou enfrentando problemas de saúde. Com o arrastar do processo, de que não há ainda acusação, há pessoas essenciais no processo que já não poderão prestar declarações ou mesmo conhecer o desfecho de um processo que, pela sua complexidade, se arrastará anos nos tribunais.

O caso GES é considerado o maior inquérito-crime de sempre da justiça portuguesa, enfrentando uma complexidade técnica e de recolha de informação em vários países. Mesmo tendo uma equipa de investigadores alargada, quatro anos e meio depois do colapso do Grupo Espírito Santo não há ainda acusação, o que se espera que venha a acontecer no primeiro semestre de 2020.

Veja o vídeo com a análise completa.

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