Costa: crescimento da economia acelerou no 4º trimestre de 2016 - TVI

Costa: crescimento da economia acelerou no 4º trimestre de 2016

Dados que permitirão ao Executivo ultrapassar as previsões de um crescimento de 1,2% que constavam do Orçamento de Estado para 2016. O primeiro-ministro já fala em antecipar mais reembolsos ao Fundo Monetário Internacional

O primeiro-ministro disse hoje que, com os dados que que já dispõe, pode assegurar que a economia portuguesa acelerou no quarto trimestre face aos dados do terceiro trimestre de 2016. Ou seja, terá crescimento mais que os 1,6% homólogos e os 0,8%, em cadeia, registados no terceiro trimestre do ano passado.

Na sessão de inauguração do novo edifício do banco Santander Totta, em Lisboa, António Costa fez questão de frisar que agradecia a confiança que a instituição financeira espanhola deposita na economia portuguesa porque, afinal, há boas razões para isso, diz.

Em mais uma declaração otimista, o chefe do Governo recordou a desaceleração económica de 2015 para dizer depois que, em 2016, a economia começou a acelerar.

De acordo com dos dados de que já dispomos, quanto ao quarto trimestre, podemos mesmo antever que, no quarto trimestre não só tenha consolidado [a aceleração económica] como tenha permitido acelerar um pouco relativamente aquilo que eram os dados do terceiro trimestre”, anunciou perante uma plateia onde não faltou uma das 10 mulheres mais influentes do mundo, a líder do Santander, Ana Patrícia Botín.

Dados que permitirão ao Executivo ultrapassar as previsões de um crescimento de 1,2% que constavam do Orçamento de Estado para 2016.

E o discurso positivo não ficou por aqui. Espalhou-se ao investimento. "Os dados que temos do investimento, quer na procura de fundos comunitários, quer na importação de máquinas e equipamentos, quer na contratação de pessoal, indicam que, de fato, as empresas estão a investir", afirmou.

Palavras com as quais o primeiro-ministro também quis chegar aos mercados numa altura em que o efeito Trump chegou às dívidas soberanas dos países com efeitos preocupantes nos juros das obrigações a 10 anos que, no caso português, tem estado a acima dos 4%.

Libertando saldos primários e mantendo a trajetória de crescimento conseguiremos responder positivamente à gestão da dívida”, assumiu Costa.

Também devido à "evolução do sistema financeiro, felizmente positiva (...)". O que no final, assegura Costa, "permitirá novas antecipações do pagamento da amortização da dívida, designadamente a FMI [Fundo Monetário Internacional".

 

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