Economia volta a crescer na zona euro - TVI

Economia volta a crescer na zona euro

  • ALM com Lusa
  • 31 jul 2019, 10:57
Bandeiras da União Europeia

No segundo trimestre deste ano. Desemprego atinge novos mínimos em junho. Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se em 6,7%. Taxa de inflação anual cai 

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro e da União Europeia manteve, no segundo trimestre deste ano, a tendência de crescimento, subindo, respetivamente, 1,1% e 1,3% relativamente ao período homólogo anterior, estimou hoje o Eurostat.

Em causa estão estimativas rápidas hoje divulgadas pelo gabinete de estatísticas comunitário, que demonstram também uma subida em cadeia de 0,2%, tanto na zona euro, como na União Europeia (UE).

No primeiro trimestre deste ano, e economia tinha tido uma subida homóloga de 1,2% na zona euro e de 1,6% na UE, enquanto a variação em cadeia tinha sido positiva em 0,4% e em 0,5%, respetivamente.

Desemprego atinge novos mínimos

A taxa de desemprego atingiu um novo mínimo de 7,5% na zona euro em junho e estabilizou na União Europeia (UE) em 6,3%, revelou hoje o gabinete de estatísticas comunitário.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, na zona euro, a taxa de desemprego (ajustada de sazonalidade) recuou para 7,5% em junho, após se ter fixado em 7,6% em maio e em 8,2% no mesmo mês de 2018, renovando assim os mínimos desde julho de 2008.

No que toca à média da UE, a taxa de desemprego fixou-se em 6,3%, mantendo-se inalterada face à percentagem registada em maio deste ano e baixando relativamente a junho de 2018, quando atingiu 6,8%.

Esta é, segundo o Eurostat, a taxa de desemprego mais baixa na UE desde janeiro de 2000.

Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se em 6,7% em junho deste ano, acima dos 6,6% verificados em maio, mas abaixo dos 6,9% registados no mesmo mês do ano passado.

Mantendo a tendência anteriormente registada, Portugal continuou, porém, a ser um dos Estados-membros com taxas de desemprego mais elevadas, a seguir à Grécia (17,6%), Espanha (14%), Itália (9,7%), França (8,7%) e Croácia (7,1%).

Já as taxas de desemprego mais baixas registaram-se na República Checa (1,9%), Alemanha (3,1%), Hungria, Malta e Holanda (3,4% nos três países).

Em valores absolutos, existiam em Portugal, em junho, 344 mil desempregados, enquanto na zona euro eram quase 12,4 milhões e na UE cerca de 15,7 milhões.

O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE, usando uma metodologia semelhante para permitir comparações.

Taxa de inflação anual cai 

A taxa de inflação anual da zona euro caiu, em julho, para 1,1%, após ter atingido 2,2% no mesmo mês de 2018 e 1,3% em junho deste ano, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat.

De acordo com o Eurostat, a contribuir para a taxa de inflação anual verificada em julho na zona euro está a componente dos alimentos, álcool e tabaco (que atingiu 2% após 1,6% em junho), seguindo-se a área dos serviços (1,2% após 1,6% em junho), da energia (0,6%, após 1,7% em junho) e, por fim, a dos bens industriais não energéticos (0,4%, após 0,3% em junho).

O gabinete estatístico comunitário deverá publicar um novo boletim mais completo, já com dados para os Estados-membros, a 19 de agosto.

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE