PSD e CDS-PP admitem que as propostas apresentadas esta terça-feira para o debate na especialidade do Orçamento do Estado são de «natureza simbólica» e «nenhuma dará folga suficiente para mudar» o que está já inscrito no documento ¿ nomeadamente o corte nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos.
«É um esforço adicional [para pensionistas que recebam mais de 5 mil euros e políticos com subvenções vitalícias] que demonstra um princípio de justiça e equidade em todas as propostas do Orçamento do Estado», afirmou Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD.
PSD aconselha PS a reformular propostas
As medidas avançadas pelo Partido Socialista não cumprem «os princípios de neutralidade e não cumprem ainda o esforço na repartição de ajustamento, tal qual consta do compromisso com entidades internacionais», afirmou Luís Montenegro, e «como tal, não será possível aprovar» essas propostas.
«O PS apresentou propostas que se sabe antecipadamente que não podem merecer a nossa aceitação: não há margem nem folga orçamental» e não é possível pôr em causa o «esforço de ajustamento de 2/3 do lado da despesa e 1/3 do lado da receita», insistiu o líder da bancada parlamentar do PSD.
Alterações da maioria ao Orçamento não dão «almofada»
- Judite França
- 22 nov 2011, 18:01
PSD e CDS falam na «natureza simbólica» das propostas para o Orçamento e admitem chumbo às medidas avançadas pelo PS
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