Alterações da maioria ao Orçamento não dão «almofada» - TVI

Alterações da maioria ao Orçamento não dão «almofada»

Luís Montenegro

PSD e CDS falam na «natureza simbólica» das propostas para o Orçamento e admitem chumbo às medidas avançadas pelo PS

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PSD e CDS-PP admitem que as propostas apresentadas esta terça-feira para o debate na especialidade do Orçamento do Estado são de «natureza simbólica» e «nenhuma dará folga suficiente para mudar» o que está já inscrito no documento ¿ nomeadamente o corte nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos.

«É um esforço adicional [para pensionistas que recebam mais de 5 mil euros e políticos com subvenções vitalícias] que demonstra um princípio de justiça e equidade em todas as propostas do Orçamento do Estado», afirmou Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD.

PSD aconselha PS a reformular propostas

As medidas avançadas pelo Partido Socialista não cumprem «os princípios de neutralidade e não cumprem ainda o esforço na repartição de ajustamento, tal qual consta do compromisso com entidades internacionais», afirmou Luís Montenegro, e «como tal, não será possível aprovar» essas propostas.

«O PS apresentou propostas que se sabe antecipadamente que não podem merecer a nossa aceitação: não há margem nem folga orçamental» e não é possível pôr em causa o «esforço de ajustamento de 2/3 do lado da despesa e 1/3 do lado da receita», insistiu o líder da bancada parlamentar do PSD.
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