Bolsa perde mais de 1,5% com 17 cotadas em baixa - TVI

Bolsa perde mais de 1,5% com 17 cotadas em baixa

Crise

EDP, REN e Semapa contrariam perdas

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A praça nacional segue a negociar em queda, em sintonia com as suas pares europeias, com várias empresas a tocarem mínimos. REN, EDP e Semapa escapam às perdas.

O índice PSI20 perde 1,69 por cento para os 6.053,28 pontos, com 17 das 20 empresas cotadas a desvalorizarem. Na restante Europa, o dia também está a ser marcado pelas perdas, que variam entre os 2,58% de Londres e os 3,32% de Paris.

Sonae Indústria marca perdas

A pressionar está a Sonae Indústria que derrapa 4,74% para os 1,46 euros, depois de já ter estado a perder mais de 8%, altura em que tocou um novo mínimo nos 1,40 euros. A empresa revelou ontem perdas de 108 milhões de euros no ano passado, o que contrasta com lucros de 79 milhões de euros no ano anterior.

A empurrar para baixo está ainda todo o sector financeiro. O BES tomba 3,56% para os 5,00 euros e o BPI recua 2,66% para os 1,46 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2008. Também o BCP desce 4,19% para os 0,66 euros, novo mínimo histórico.

Recorde-se que ontem o banco caiu 8% depois da instituição financeira norte-americana JPMorgan ter revisto em baixa de 0,71 para os 0,58 euros o seu preço-alvo para os títulos do banco.

PT também não ajuda

Nota negativa ainda para a Portugal Telecom que perde 0,54% para os 6,26 euros e para a Zon Multimédia que tomba 3,65% para os 3,93 euros, apesar da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) ter rejeitado o recurso da Telecinco para que a empresa liderada por Rodrigo Costa fosse excluída do concurso para o 5º canal de televisão.

Em mínimos está ainda a Teixeira Duarte que recua 3,08% para os 0,44 euros.

A impedir a bolsa de maiores quedas estão duas empresas de energia. A EDP que valoriza 0,39% para os 2,56 euros e a REN que escala 3,09% para os 3,00 euro. A empresa liderada por José Penedos anunciou esta sexta-feira que prevê investir 500 milhões de euros durante o exercício de 2009, devendo aumentar assim em 200 milhões de euros o seu investimento em relação de 2008.

Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em queda.
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