Bolsa ganha novo fôlego com subidas do BCP e PT

Foi um início de semana positivo para a bolsa em Lisboa bem como para as restantes praças europeias. Contudo, o PSI20 teve ganhos mais moderados do que as suas congéneres, fechando a valorizar 0,71 por cento, mas regressando acima dos 11 mil pontos: terminou nos 11.077,10 pontos.

Na Europa, o ganho maior foi do CAC, que escalou 1,96%, seguido do FTSE, com mais 1,89%, do DAX, que somou 1,12% e do IBEX, que valorizou 1,07%.

Por cá, e a liderar as valorizações entre os pesos pesados, esteve o BCP, que depois de várias semanas no vermelho, recuperou 2,04%, para os 1,75 euros. Ainda no sector da banca, a sessão foi positiva para o BES, que escalou uns ligeiros 0,08% para os 12,02 euros, sendo que o BPI fechou inalterado nos 3,10 euros.

Esta tarde, a Caixa Geral de Depósitos apresentou resultados referentes a 2007, anunciado uma subida de 16,7% para 856 milhões de euros. Com este valor, o banco público adianta-se ainda mais face aos privados, depois da derrapagem do BCP, prejudicado pela crise interna e pelas perdas financeiras resultantes das operações em «off-shore».

PT sobe 1,26, Zon desce 1,58%

Nas telecomunicações, e a três dias de apresentar resultados, a Portugal Telecom escalou 1,58% para 8,40 euros, enquanto a Sonaecom derrapou 0,79% para 2,50 euros. Destaque ainda para a Zon Multimédia, que liderou as perdas, ao cair 1,58% para 8,72 euros, num dia em que a Autoridade Nacional de Comunicações revelou um estudo sobre banda larga que revela serem os clientes da Netcabo os que possuem navegação mais rápida face aos concorrentes.

O outro peso pesado do PSI20, a EDP, valorizou 0,87%, num dia em que a eléctrica anunciou que vai começar a fornecer energia à rede a partir da nova central de ciclo combinado a gás natural, em Lares, a partir do mês de Agosto de 2009. As acções da EDP situam-se agora nos 4,07 euros. A Galp Energia, por outro lado, cresceu 0,84% para 16,78 euros.

Quando o economista do Banco Central Europeu, Jurgen Stark, confirmou que a economia da Zona Euro não está imune à crise com origem nos Estados Unidos, os mercados do outro lado do Atlântico seguem a ganhar: o Dow Jones e o Nasdaq valorizam 0,14% e 0,04%, respectivamente.