Maddie: velejador inglês suspeito - TVI

Maddie: velejador inglês suspeito

  • Portugal Diário
  • 28 mai 2007, 10:43
PJ investiga desaparecimento de Maddie

Num dos computadores apreendidos a Robert Murat foram encontradas referências suspeitas a um britânico que vivia num iate ancorado na marina de Lagos há vários anos. O seu paradeiro é agora desconhecido. PJ investiga eventual fuga para Marrocos

A PJ está a investigar um cidadão inglês, dono de um iate na marina de Lagos e cujo paradeiro é actualmente desconhecido. A notícia é avançada pelo DN que cita uma fonte ligada à investigação. Segundo o jornal, num dos computadores apreendidos pela Polícia Judiciária (PJ) há duas semanas na vivenda da mãe de Robert Murat - único arguido no processo do desaparecimento de Madeleine McCann e sujeito a termo de identidade e residência por suspeita de rapto - foram encontradas referências suspeitas a este velejador britânico.

A hipótese de Madeleine ter sido levada discretamente logo na noite do seu desaparecimento a bordo de uma embarcação de recreio atracada no canal junto à Marina de Lagos, é um dos cenários mais plausíveis seguidos pela PJ, escreve o DN. Um cenário confirmado pelo PortugalDário junto de fontes ligadas à investigação.

O raptor poderia ter seguido em direcção a outro país, nomeadamente Marrocos, sem ter de se submeter a qualquer eventual fiscalização por parte das autoridades portuguesas.

Além disso, nessa mesma noite foi visto na Marina de Lagos um homem com uma criança ao colo cujas características terão contribuído para a polícia conseguir elaborar o retrato-robô do suspeito (nunca divulgado na comunicação social) e agora procurado a nível internacional.

De acordo com informações recolhidas pelo DN, o cidadão inglês, dono de um iate e já referenciado pela PJ, faz da embarcação a sua própria casa, na Marina de Lagos, há vários anos. Mas, de vez em quando, viaja para outros países.

«Em qualquer marina, o proprietário de uma embarcação, quando quer sair, só tem de dizer qual a hora, para onde vai e o número de pessoas que leva a bordo. Ninguém lá entra para ver quem está e identificar os ocupantes que seguem viagem», explicaram ao DN. E, em alto mar, o transbordo de qualquer pessoa ou mercadoria processa-se, na maioria das vezes, calmamente e longe da vista das autoridades.

O DN escreve ainda que a PJ continua a classificar a pista de Marraquexe, em Marrocos, como sendo «a mais forte». Recorde-se que foi num posto de abastecimento de combustível daquela cidade do Norte de África que uma turista norueguesa garante ter visto Madeleine em pijama, com o aspecto de alguém que está cansado e desenquadrado do ambiente que o rodeia, em companhia de um homem a quem perguntou, em inglês: «Já posso ver a minha mãe?»
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