Trabalhadores da Transtejo suspendem greve parcial entre 20 e 23 de dezembro - TVI

Trabalhadores da Transtejo suspendem greve parcial entre 20 e 23 de dezembro

  • Agência Lusa
  • PF
  • 17 dez 2021, 17:46
Lisboa

Fectrans tomou decisão tendo em conta a nova posição da administração da empresa

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Os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial agendada para 20 a 23 de dezembro, depois de a administração da empresa ter apresentado uma proposta respondendo às reivindicações salariais, foi anunciado esta sexta-feira.

“Depois de diversas lutas dos trabalhadores da Transtejo, a administração/Governo apresentaram uma proposta no sentido de responder às reivindicações sindicais para o ano de 2021, que, não sendo aquilo que os trabalhadores desejavam, tem ganhos importantes e melhora o ponto de partida para a negociação de 2022”, revela, em comunicado, a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

Desta forma, “tendo em conta esta nova posição, a greve marcada para o período de 20 a 23 de dezembro foi suspensa”, revela a nota.

Em 26 de novembro, a Fectrans anunciou que a greve parcial iria avançar caso as reuniões com a administração da empresa de transporte fluvial e com o Ministério do Ambiente não satisfizesse as suas reivindicações.

Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em 21 de setembro, devido a falhas nas negociações salariais entre a administração (comum às duas empresas) e os sindicatos.

O Ministério do Ambiente reuniu-se também com os sindicatos na tentativa de desbloquear a situação.

A mais recente greve parcial aconteceu entre 8 e 12 de novembro, durante três horas por turno, tendo abrangido vários setores durante a semana e culminado com todas as categorias profissionais em greve no último dia.

As reivindicações dos trabalhadores são relativas a este ano e "podem ser suportadas pelos orçamentos da empresa e do Estado", pelo que a situação entretanto criada pelo chumbo da proposta do Orçamento do Estado no parlamento e a marcação de eleições legislativas "não inviabilizam situações, basta haver vontade do Governo", referiu o sindicato.

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