«Primeira Supertaça do Sp. Braga? Nem se consegue pensar noutra coisa» - TVI

«Primeira Supertaça do Sp. Braga? Nem se consegue pensar noutra coisa»

Adeptos do Sp. Braga em Aveiro (Ricardo Jorge Castro)

A reportagem junto dos adeptos minhotos nas imediações do Municipal de Aveiro

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Carina Duarte vai ser uma das cerca de 1.600 vozes que, dentro de poucas horas, vai gritar pelo Sporting de Braga no Municipal de Aveiro. Viajou da cidade minhota com os pais – já vacinados – e com um amigo, ela e este com teste negativo à covid-19 para entrar no recinto, palco da Supertaça com o Sporting (20h45).

Tem 28 anos, é sócia há «20 e muitos» e acredita que pode ver a primeira Supertaça em 100 anos de história do clube.

«Só isso… nem se consegue pensar noutra coisa. Estou com expectativas altas, espero que seja melhor do que na última Supertaça [ndr: derrota por 3-0 com o Benfica em 2016]. O Sp. Braga tem tudo para lutar e a expectativa é uma vitória», afirmou Carina, antes de deslocar-se para as bancadas, esta tarde.

Quando se fala no regresso dos adeptos, a jovem bracarense solta um «finalmente» de alívio. Afinal, volta a uma bancada cerca de nove meses depois de ter visto o Sp. Braga-AEK, da Liga Europa, a 22 de outubro de 2020. Só lamenta que esta noite a equipa de Carlos Carvalhal não tenha mais adeptos em Aveiro: foram devolvidos mais de 2.200 ingressos.

Supertaça: um guião de A a Z para o Sporting-Sp. Braga

«Acho que a covid-19 afastou muita gente, o facto de só se vencer bilhetes para adeptos com cadeira também não ajudou, mas acho que as pessoas ainda estão com medo de voltar aos recintos, da segurança», expressa.

As «Braguinhas» que não falham

Maria da Graça é uma das adeptas que faz parte do grupo feminino «As Braguinhas», que canta e apoia pelo Sp. Braga. Não desvia da convicção de uma noite feliz. «Espero que o Sp. Braga ganhe», expressa esta adeptos, que lembra a final da Taça de Portugal de 1966, o primeiro grande título do clube. Ainda assim, manifesta que a deslocação a Aveiro implicou um processo difícil. «Muito complicado, uma autorização para a gente vir ao jogo em cima da hora, testes, muita confusão», atira, apesar de estar já vacinada, algo que não acontece com algumas amigas e colegas.

João Santos também está junto do grupo de Maria da Graça, que viajou num autocarro. Acaba de lanchar e também dirige uma palavra ao Maisfutebol. Uma palavra «de alegria» pelo regresso ao estádio. Viajou com a mulher e o filho. «Espero que o Sp. Braga ganhe, nem que seja por meio a zero».

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