Taça Liga: Benfica-Boavista, 1-1 (3-2 g.p.) (destaques) - TVI

Taça Liga: Benfica-Boavista, 1-1 (3-2 g.p.) (destaques)

Vlachodimos agarra a final

Relacionados

A FIGURA: Vlachodimos

Não é muito bom sinal para uma equipa ‘grande’ ter no seu guarda-redes o melhor em campo, pois não? Mas Vlachodimos foi-o. Sem margem para dúvidas. Na primeira parte, não teve grande trabalho. Uma ou outra defesa, quase sempre em remates à figura. Mas na segunda, o cenário mudou e o guardião grego tornou-se preponderante para manter o Benfica na discussão do jogo. Por duas vezes negou o golo a Musa, na segunda delas com uma defesa muito apertada. Nos penáltis, defendeu o remate de Musa e viu dois adversários atirarem para fora.

O MOMENTO: o penálti decisivo de Weigl

Só mesmo à última. Nem durante os 90 minutos, nem apesar de o Boavista ter desperdiçado os três primeiros penáltis. Só mesmo ao quinto penálti é que o Benfica garantiu a vaga na final da Taça da Liga.

OUTROS DESTAQUES

Everton

O extremo brasileiro foi muito oportuno na forma como aproveitou o erro de Nathan e Filipe Ferreira para abrir o marcador aos 16m. Perto do intervalo, teve oportunidade para bisar, mas atirou por cima quando estava em excelente posição na pequena área. Sem o rasgo de Rafa, a equipa pedia muito mais de Everton.

Diogo Gonçalves

Foi a surpresa no onze do Benfica, entrando para a vaga deixada pela baixa de Rafa, devido a Covid. O português surgiu na direita do 4-3-3 apresentado por Nelson Veríssimo, mas não fez uma exibição particularmente convincente. A falta de rotinas recentes a extremo pode ser atenuante, mas o internacional sub-21 terá de mostrar mais para agarrar o lugar. Saiu antes da hora de jogo, quando Veríssimo mudou o sistema para 4-4-2.

Musa

Que belo avançado tem aqui o Boavista. Além de ter conquistado o penálti - numa imprudência clara de Morato, teve duas oportunidades claras para marcar, obrigando Vlachodimos a esforços para lhe negar o golo. No desempate, falhou o seu penálti, mas isso não apaga a bela exibição que fez.

Sauer

O brasileiro é o motor da equipa de Petit. Letal da marca de penálti, é certo, mas a exibição do camisola oito do Boavista foi muito mais do que isso. Pensa o jogo, faz a bola rolar e, claro, marca.

 

Continue a ler esta notícia

Relacionados