Taça da Liga: Sporting-Mafra, 2-0 (crónica) - TVI

Taça da Liga: Sporting-Mafra, 2-0 (crónica)

Dez minutos chegaram para deixar tudo certo no reino do leão

Relacionados

O Sporting manteve o bom hábito de ganhar e somou a décima primeira vitória em catorze jogos. Muito brevemente, isto é o mais importante que sobra de uma noite fria, pobre e melancólica.

O jogo arrastou-se a maior parte do tempo num longo e monótono bocejo.

A primeira parte, por exemplo, foi terrível. Ruben Amorim alterou nove dos habituais titulares, deixou apenas Pedro Gonçalves e Sporar no onze titular, o que teve reflexos óbvios na qualidade de jogo da equipa. Não que os miúdos não se tenham esforçado, esforçaram sim senhor, mas faltou tudo o resto: ritmo de jogo, velocidade, confiança e leveza.

Faltou também, e convém dizê-lo desde já, João Palhinha. O médio é nesta altura o homem mais imprescindível da equipa leonina. Entrou já com o resultado feito e as melhorias no futebol foram evidentes. Palhinha é o jogador que segura o meio campo e que faz jogar a equipa.

Não é o mais talentoso dos jogadores, mas é o mais necessário: é o ponto de equilíbrio.

Ora como já se disse, a primeira parte foi muito pobre. O Mafra limitou-se a defender, o Sporting não conseguiu produzir o suficiente para ser perigoso no ataque. O árbitro apitou para o intervalo sem que tenha havido uma verdadeira ocasião de golo.

Confira a ficha e o relato ao minuto do jogo

No regresso dos balneários, Ruben Amorim lançou Nuno Mendes e Tabata e sobretudo o primeiro ajudou a mudar as coisas: trouxe velocidade e profundidade ao flanco do esquerdo.

Curiosamente a segunda parte começou com um livre muito perigoso de Gui Ferreira, o que foi o toque para um jogo diferente. Pouco depois Tabata atirou ao poste e o jogo ganhou vida.

Já com João Mário em campo, mas sem tempo para fazer a diferença, chegou o primeiro golo: o passe de Daniel Bragança levava olhos, Nuno Mendes tocou de primeira para a zona de remate e Sporar só teve que empurrar para golo.

Mais seis minutos e Gonzalo Plata troca as voltas a João Miguel e cruza para Tabata finalizar de cabeça ao segundo poste.

Em menos de dez minutos o Sporting fez dois golos e arrumou a discussão no jogo. Ruben Amorim tirou então Nuno Mendes, ele que tinha entrado só para desbloquear o triunfo, meteu João Palhinha e Porro, o Sporting tornou-se mais perigoso e ameaçou uma ou outra vez o golo.

Nada de muito relevante, o essencial estava feito. O Sporting ganhou com duas mãos cheias de miúdos em campo, percebeu que jogadores como Daniel Bragança podem ser mais úteis no futuro e apurou-se para a final four da Taça da Liga. Tudo certo no reino do leão, portanto.

Continue a ler esta notícia

Relacionados