Sonaecom com prejuízos de 6 milhões no primeiro trimestre

Este resultado, que «reflecte o impacto nos interesses minoritários decorrente dos acordos de permuta de acções realizados com a EDP e a Parpública», contrasta com os 4,6 milhões de euros positivos registados nos três primeiros meses de 2006.

O aumento de 13% nas depreciações e amortizações, de 32,4 milhões de euros em 2006 para 36,6 milhões em 2007, deve-se ao aumento da base de activos, «nomeadamente da rede de UMTS/HSDPA da Optimus e da capilaridade de rede da Sonaecom Fixo», acrescenta a mesma fonte.

A empresa reconhece também que a subida dos custos financeiros relacionados com os empréstimos contratados no âmbito da OPA lançada sobre a PT e sobre a PT Multimédia também contribuiu para os prejuízos elevados.

Já em matéria de volume de negócios, a Sonaecom cresceu 4,5% face ao período homólogo do ano passado, para os 198,9 milhões de euros, o que se deve «à boa performance da Sonaecom Fixo, que aumentou as suas receitas em 21,5% face ao primeiro trimestre de 2006 e ao aumento das receitas da Optimus, tendo o acréscimo de receitas de clientes, que se situou em mais 6,1%, mais do que compensado a quebra de receitas devido à descida de preços de terminação impostos pelo regulador, originando um impacto negativo de 4,8 milhões de euros», diz a Sonaecom.

O EBITDA dos primeiros três meses do ano foi de 34 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 2,7% face ao trimestre anterior.

Quanto ao número de colaboradores, a Sonaecom diminuiu o seu número em quase 19% devido à alienação da Enabler, em Junho do ano passado, e à reestruturação do jornal «Público».

A operadora Optimus subiu o seu número de clientes em 10,3% para os 2,6 milhões.

Na Bolsa de Lisboa, a Sonaecom fechou a desvalorizar 0,81%, com cada acção a valer agora 4,88 euros.