Figura: Sébastien Haller
O ponta de lança viveu uma noite para recordar por muitos anos: a noite em que fez quatro golos na Liga dos Campeões. Um póquer muito facilitado pelo Sporting, é verdade, mas que também teve boa dose de mérito do costa-marfinense, que surgiu por quatro vezes na cara de Adán, mostrou sempre grande frieza e não falhou nenhuma delas. Já se tornou uma das figuras desta Champions.
Positivo: Antony
Imparável. O brasileiro de 21 anos, que o Ajax descobriu no São Paulo, foi um quebra-cabeças para a defesa leonina, tendo estado nos quatro golos que a formação neerlandesa apontou. Assistiu Haller para o segundo e o quarto golos, fez o remate que permitiu ao mesmo Haller recargar para o primeiro golo aos 68 segundos e ainda deu início à jogada do terceiro golo, apontado por Berghuis.
Negativo: Ruben Vinagre
Durante muito tempo foi a face mais visível do descalabro leonino, incapaz de travar Antony, que lhe surgia pela frente e passava por ele como faca em manteiga: a forma como o ultrapassou em velocidade no segundo golo é sintomática. Ao intervalo foi substituído e o descalabro continuou, sinal que de era face mais visível, mas não era o único culpado: a defesa foi assustadoramente má.
OUTROS DESTAQUES:
Matheus Nunes
O melhor do Sporting enquanto foi possível alimentar a esperança. Correu, lutou, pegou na bola, queimou linhas com ela colada aos pés, levou a equipa para a frente, não teve receio de ser atrevido e ainda assistiu Paulinho para o golo leonino. Faltaram mais jogadores que seguissem o exemplo.
Paulinho
Marcou o golo que ainda trouxe esperança aos adeptos leoninos, numa altura em que reduziu a desvantagem para a diferença mínima, e voltou a marcar no início da segunda parte, mas este último foi anulado por fora de jogo. Salvou-se do naufrágio, portanto, ele que lutou sempre até ao fim.