A equipa regressa aos treinos esta quinta-feira pelas 12:30, já com o grupo completo e acelerando a preparação do jogo amigável com a Grécia, que se realiza sábado no Estádio Nacional.
Para além dos madridistas, o grupo conta com mais um elemento. Trata-se do fisioterapeuta Javier Santamaria, que foi enviado pelo Real Madrid para trabalhar diretamente com Ronaldo. O espanhol já esteve em Óbidos e esta quarta-feira já foi visto junto da equipa, apenas a ajudar nas questões logísticas enquanto o craque não começa a trabalhar. Recorde-se que Cristiano tem vindo a apresentar problemas físicos e faz trabalho intensivo de recuperação, pelo que a decisão foi recorrer à continuidade de processos aplicados no seu clube.
Apesar de António Gaspar continuar a chefiar a equipa de fisioterapia da Seleção, enquanto que Nuno Campos e Henrique Jones lideram o departamento médico, Santamaria não deverá centrar o seu trabalho apenas em Ronaldo, podendo ajudar noutros casos que surjam antes e durante o Mundial.
Antes da folga a equipa trabalhou de manhã e Paulo Bento não pôde contar com Rúben Amorim e William Carvalho, que continuaram a trabalhar à parte do restante plantel devido a problemas físicos. Sob a orientação do fisioterapeuta António Gaspar, os dois jogadores fizeram trabalho específico.
Rui Patrício foi o jogador escolhido para falar com os jornalistas e também não escapou ao tema Ronaldo. «Quando o Cristiano vier, vai ser igual. Vamos trabalhar da mesma forma. Não vamos mudar o que quer que seja. O mais importante é prepararmo-nos bem, para quando começarem os jogos estarmos a cem por cento. Já estamos a trabalhar há uma semana. Vamos continuar a trabalhar bem e a preparar-nos da melhor forma», disse aos jornalistas.
Sobre o facto de ser apresentado como o mais provável titular na baliza, o guarda-redes avisou que Beto e Eduardo também são escolhas muito válidas, pelo que não considera que a escolha já tenha sido feita: «Não, não parto nem nunca parti em vantagem. Estamos aqui os três para trabalhar e dar o máximo. Temos um grupo fantástico e trabalhamos todos para o mesmo. De certeza que quem for chamado vai dar o seu melhor. O mais importante é trabalharmos todos bem, para quando formos chamados estarmos a cem por cento. Sempre existiu um grande companheirismo entre os três. »
Curiosa foi a resposta à publicação de um estudo feito por matemáticos que dá a Portugal apenas um por cento de hipótese de ser campeão do mundo. «Isso não me diz muito, porque eu também não percebo muito de matemática. O mais importante é focarmo-nos no que temos de fazer, mais nada. Não controlamos o que vem de fora. Só temos de dar o nosso máximo», frisou, libertando a pressão com enorme facilidade.