Rui Patrício falou pela primeira vez sobre a saída do Sporting e o ataque à Academia de Alcochete. Em entrevista ao programa 'A Nossa Tarde', conduzido por Tânia Ribas de Oliveira, na RTP, o guarda-redes abriu o coração e jurou amor ao clube de Alvalade.
«É o clube que amo e vai ser sempre o clube do meu coração», disse o internacional português, falando ainda da possibilidade de terminar a carreira de leão ao peito: «Não sei o dia de amanhã, mas o Sporting é o meu clube e é a minha casa.»
Rui Patrício falou ainda da forma como saiu, dizendo que «infelizmente, foi assim que aconteceu», e admitiu que esse era o único caminho: «Era muito difícil continuar assim, pelo que estava a viver em termos emocionais, era muito difícil sentir-me bem e era impossível continuar.»
Quanto ao ataque à Academia, Rui Patrício disse que nunca o esquecerá: «Lembro-me muitas vezes, não só disso, mas de tudo aquilo que se passou. Vai ficar marcado para o resto da minha vida. Se calhar vivi aquilo de maneira diferente dos outros, porque estava lá desde miúdo.»
Na mesma ocasião, o atual guarda-redes do Wolverhampton recordou os jogos que mais o marcaram até hoje.
«[O mais especial] Foi o primeiro jogo no Sporting. Foi o sonho concretizado», disse Rui Patrício, revelando ainda aquele de que guarda piores recordações: «A final da Taça de Portugal [do ano passado]. Foi o jogo mais difícil, pelo que estava a sentir e por tudo o que se tinha passado ao longo dos últimos tempos. Foi, sem dúvida, o pior da minha vida.»