Inflação de 2% permite aumento do poder de compra em 2005 - TVI

Inflação de 2% permite aumento do poder de compra em 2005

Indemnização em despedimento por mútuo acordo deduzida ao subsídio

O Governo avança com uma previsão de inflação de 2% nas Grandes Opções do Plano (GOP) para 2005, que foram aprovadas na passada terça-feira pelo Conselho Económico e Social (CES).

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O valor permite que um aumento de 2,2% nos salários públicos, como admitiu o ministro das Finanças, se situe acima da previsão de inflação, cumprindo a promessa do primeiro-ministro, sem contradizer Bagão Félix, para quem um aumento acima disso não seria possível.

É que, com a anterior projecção, de uma inflação de 2,2%, a promessa do primeiro-ministro, de aumentar os funcionários públicas acima da taxa de inflação, implicava um aumento superior a 2,2%. E, de acordo com o ministro das Finanças, em entrevista à RTP no mês passado, «não há condições para aumentos salariais superiores a este valor».

Mas, apesar de sanarem uma contradição entre primeiro-ministro e ministro das Finanças, as GOP continuam a contradizer uma das primeiras declarações de Pedro Santana Lopes: é que o documento prevê um aumento de 1,2% no emprego e, na mesma medida, na produtividade.

Pouco depois de ter sido escolhido para formar Governo, quando as centrais sindicais começaram a apresentar as suas reivindicações salariais para o próximo ano, o actual primeiro-ministro disse que «seria muito complicado dar aumentos salariais acima do aumento da produtividade». E apesar disso, a promessa do Governo aponta agora para «um aumento acima da inflação prevista».
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