Duas praias fluviais interditas - TVI

Duas praias fluviais interditas

Delegado regional de Saúde Pública do Centro «fechou» a Ana de Aviz, em Figueiró dos Vinhos, e das Louçainhas, em Penela

Relacionados
O delegado regional de Saúde Pública do Centro decretou esta sexta-feira a interdição das praias fluviais de Ana de Aviz, em Figueiró dos Vinhos, e das Louçainhas, Penela, numa medida cautelar depois de uma «avaliação ao risco», escreve a Lusa.

Nas duas praias, juntamente com Avô (Oliveira do Hospital) e Fróia (Proença-a-Nova), a DECO/Proteste detectou a presença de salmonelas na água, no âmbito de um estudo realizado em Agosto a 30 praias fluviais.

José Tereso, delegado regional de Saúde Pública do Centro, anunciou hoje a interdição das praias de Ana de Aviz e Louçainhas, com efeito imediato, numa «atitude cautelar», por se «encontrarem dentro dos critérios estabelecidos por lei para aplicar a interdição».

Em declarações à agência Lusa, o delegado regional adiantou, no entanto, que «os resultados conhecidos até agora permitem deduzir que qualquer uma das contaminações pontuais não tem origem em poluição humana».

Mondego: praga de plantas aquáticas

Figueiró dos Vinhos: autarca repudia estudo sobre salmonelas

«Pretendemos proteger o meio ambiente e não criar uma situação de alarme, colocando em causa a confiança das pessoas nestas praias», afirmou José Tereso, explicando que «os serviços locais e regionais de saúde, autarquias e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) estão em permanente contacto para fazer estas avaliações».

O departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) está a efectuar a serotipagem que dará a conhecer o tipo de salmonela presente na água.

José Tereso adiantou à Lusa que a interdição cessa «logo que o risco diminua», o que pode acontecer já no início da próxima semana, quando forem conhecidos os resultados das últimas análises à água.

Aquele responsável salienta ainda que o histórico daquelas praias «é bom, sem registo de contaminações», e que não existem informações de pessoas atendidas em consultas de urgência ou atendimentos na área da ARSC com nexo de causalidade com a prática balnear.
Continue a ler esta notícia

Relacionados