Portugal-Luxemburgo, 3-0 (destaques) - TVI

Portugal-Luxemburgo, 3-0 (destaques)

  • Rafael Vaz
  • Estádio de Alvalade, Lisboa
  • 11 out 2019, 21:41
Portugal-Luxemburgo

Nélson Semedo, da Catalunha para Alvalade

A FIGURA: Nélson Semedo, da Catalunha para Alvalade

Utilizado em todos os jogos do Barcelona até ao momento, Semedo transportou a boa fase que atravessa na Catalunha para a Seleção Nacional e foi um dos destaques dos comandados de Fernando Santos. Deu-se muito ao jogo no corredor direito e foi ele um dos cozinheiros do primeiro golo português. Desmarcou-se bem ao passe de Bruno Fernandes, ganhou na velocidade ao adversário e ainda foi a tempo de dar o toque final para Bernardo Silva, ainda que tenha tido a ajuda do guarda-redes do Luxemburgo.

O MOMENTO: chapéu de Ronaldo para a tranquilidade, minuto 65

A Seleção Nacional colocou-se cedo em vantagem no marcador, logo aos 16 minutos, mas a partir desse momento pareceu relaxar um pouco. A entrada na segunda parte foi mais ativa e culminou com o golo da tranquilidade, da autoria do suspeito do costume, Cristiano Ronaldo. Intercetou um passe de Chanot e, na cara de Moris, picou a bola com grande classe.

OUTROS DESTAQUES

BERNARDO SILVA

A Seleção Nacional voltou a protagonizar uma exibição cinzenta ao nível da criatividade, mas não foi por Bernardo que isso aconteceu. Marcou um golo, claro, mas não só: não raras vezes impulsionou o ataque português, assumindo o jogo. Tecnicamente está um nível acima de quase todos os companheiros e daquele pé esquerdo saem, quase sempre, passes bem açucarados.

CRISTIANO RONALDO

O Cristiano do costume. Marcou o golinho da praxe, num momento de grande classe, e obrigou Moris a aplicar-se um par de vezes. De resto, o capitão da Seleção Nacional mostrou-se até mais associativo do que o costume: desceu várias vezes no terreno para receber a bola e combinou com qualidade com os companheiros. Ficou a um golo de chegar aos 700 na carreira. A Ucrânia pode bem ser a próxima vítima.

PEPE/RÚBEN DIAS

Se Portugal tivesse de ir para a guerra, tinha em Pepe e Rúben Dias dois soldados exemplares. Sempre concentrados, a dupla de centrais portuguesa raramente deu hipóteses ao adversário. Prova disso é que Patrício terá tido uma das noites mais tranquilas da sua carreira. Com bola mostraram-se sempre seguros, principalmente Rúben Dias, que se vai destacando cada vez mais no capítulo do passe.

VICENTE THILL

O mais esclarecido do lado luxemburguês. A partir do lado direto, o número 10 do Luxemburgo fez jus ao dorsal que trazia na camisola e mostrou alguns pormenores de boa qualidade. Forte tecnicamente, Thill demonstrou sempre ser mais criterioso do que os colegas e esteve na melhor oportunidade do Luxemburgo no encontro. Envolveu-se bem no ataque, sentou Rúben Dias com grande classe e atirou às malhas laterais da baliza de Patrício.

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