Fernando Santos fez cinco alterações em relação à última convocatória para os jogos ante o Luxemburgo e a Ucrânia e, em conferência de imprensa, justificou as mudanças.
O selecionador nacional admitiu que os dias de convocatória são sempre complicados, mas que os jogadores chamados mudam consoante a estratégia preparada para cada adversário.
«Uns [jogadores] saem por opção, outros saem por não estarem aptos. A única grande novidade é o Rúben Semedo, os outros [Ricardo Pereira, João Mário, Bruma e André Silva] são jogadores de seleção. Tem a ver com as características para este jogo», começou por dizer aos jornalistas.
Santos: «Rúben Semedo? Não é por um percalço que não se pode viver»
«Tenho 60 jogadores que observo, para mim é sempre uma dor de cabeça o dia da convocatória, é um momento difícil deixar alguns de fora. Eu e a minha equipa técnica trabalhamos ao máximo nestas questões. Aqui o que conta é os nós, não há Manel, Joaquim, ou António, o que conta somos nós e foi isso que nos conduziu ao título europeu. Os nomes para mim são pouco significativos», acrescentou.
Mais à frente Fernando Santos foi questionado especificamente sobre João Mário e voltou a reforçar o que tinha dito anteriormente.
«Entramos demasiado no Manel, António ou Joaquim. Obviamente que o selecionador nacional fica muito satisfeito quando todos os jogadores estão bem. Vamos pensar essencialmente no 'nós' e no que a equipa tem de fazer. O meu pensamento é essencialmente no 'nós'. O nosso 'nós' são 40 ou 50 jogadores, e depois para cada jogo reduz para 25 jogadores. Para mim essencialmente é o 'nós' e não tanto o A ou o B que é convocado.»