Portugal-Cabo Verde, 0-2 (destaques) - TVI

Portugal-Cabo Verde, 0-2 (destaques)

Portugal-Cabo Verde (LUSA/ José Sena Goulão)

Heldon mostrou serviço no regresso a Portugal

FIGURA: Heldon (capitão)
O jogador emprestado pelo Sporting ao Córdoba, quis mostrar serviço em terreno luso. Deu trabalho aos ex-companheiros sportinguistas, Cédric e Paulo Oliveira, este último que o teve de parar em falta – vendo o primeiro amarelo da partida – e também a André Pinto, que acabou expulso quando o teve de travar no caminho para a baliza. A juntar a isso, deu a vitória: recuperou a bola que deu origem ao primeiro tento cabo-verdiano e foi também ele que marcou o livre do 2-0.
 
MOMENTO: minuto 37
O primeiro golo da partida, depois de uma meia hora algo disputada. Com Portugal a jogar mais, mas a não aguentar o contra-ataque cabo-verdiano, sobretudo do lado direito. O golo animou a equipa visitante – muito apoiada nas bancadas – quebrou o ritmo de Portugal e lançou Cabo Verde para o controlo do jogo. O segundo golo apareceu logo a seguir, fruto dessa motivação.
 
POSITIVO:
Noite de muitas estreias, dando um leque mais vasto de opções a Fernando Santos. Anthony Lopes, Paulo Oliveira, André Pinto e Bernardo Silva foram escolha no onze inicial e fizeram a sua primeira internacionalização AA. Também Ukra, Andé André e Danilo entraram no segundo tempo e vestiram a camisola da Seleção principal pela primeira vez.

NEGATIVO:
Em jogo particular, o resultado. A segunda derrota da era Fernando Santos, depois de quatro jogos consecutivos a vencer. A Seleção Nacional não alcançou assim a melhor sequência de Paulo Bento, conseguida entre março e outubro de 2011. E não é desta que alcança o melhor registo do século, conquistado na sob o comando de Scolari, em 2006, com sete triunfos seguidos.
 
OUTROS DESTAQUES:
Bernardo Silva: o jogador do Monaco comprovou a sua qualidade e a confiança de Fernando Santos que o lançou de início. Senhor do lado direito da equipa, com a ajuda de Cédric, esteve bem até ao minuto 62, momento em que deu lugar a Danilo. Deu muito trabalho a Nivaldo e obrigou o guardião Vózinha a atenção redobrada.

Ukra: rendeu João Mário (que também esteve bem) ao intervalo e entrou muito bem na partida. Ele que também foi uma das estreias da Seleção e que permitiu ao Rio Ave dar pela primeira vez um jogador à equipa principal das quinas.

André Pinto: uma estreia manchada por dois momentos: o do lance do segundo golo em que podia ter feito mais e a expulsão, ao minuto 60, por travar Heldon quando este seguia isolado para a baliza.
 
Gegê: muito bem o central cabo-verdiano, a livrar o perigo da baliza defendida por Vózinha. Limitou bastante o trabalho atacante de Bernardo Silva, Vieirinha e Hugo Almeida. Além disso, apontou o segundo golo da formação visitante, depois de se desmarcar bem da defesa lusa aquando do pontapé de Heldon.

Vózinha: o único jogador de Cabo Verde a jogar ainda no país de onde é natural. Mostrou qualidade e atenção, impedindo os jogadores portugueses de fazerem o gosto ao pé. Sobretudo na primeira parte.
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