Scolari: «Se pensamos já na Espanha estamos a começar mal» - TVI

Scolari: «Se pensamos já na Espanha estamos a começar mal»

Seleccionador diz que a prioridade é a Grécia O seleccionador português diz que num sorteio não se pode falar de sorte ou azar. Mas gostou de não mudar a programação.

Bem fiel à sua imagem, Luiz Felipe Scolari foi muito lacónico no comentário ao sorteio. O seleccionador nacional confirmou a ideia de que não trazia expectativas particulares e nem assumia preferências para os adversários na primeira fase: «A palavra sorteio diz tudo, não há sorte nem azar. Vamos fazer o que sempre dissemos: respeitar todas as equipas que aqui estão e partir para o Europeu com o objectivo de seguir em frente».

Considerando que este Europeu vai reunir 16 grandes equipas, sem distinção significativa de valores, Scolari admitiu que o facto de já ter defrontado Grécia e Espanha há pouco tempo poderá dar mais dados úteis à selecção: «A Espanha é o último jogo do grupo e é evidente que colhemos lições do recente particular em Guimarães. Mas se pensarmos na Espanha antes de pensar na Grécia e na Rússia já estamos a começar mal o Europeu. A ordem é essa mesmo: Grécia, Rússia e só depois Espanha».

Da mesma forma, Scolari não atribui especial importância ao jogo de abertura, com a Grécia: «O fundamental é classificarmo-nos, ganhando, empatando ou perdendo o primeiro jogo. Não pensamos na importância do jogo A, B ou C, mas sim no conjunto dos três jogos».

O único ponto em que o seleccionador nacional mostrou algum contentamento foi pelo facto de nenhum dos jogos de preparação agendados para o próximo ano (Inglaterra, Itália e Suécia) ter de ser alterado, uma vez que estas equipas não ficaram no grupo de Portugal: «É bom não mudar a programação e isso permite-nos também conhecer melhor integrantes de outros grupos», afirmou, em alusão à possibilidade de vir a defrontá-los numa fase mais adiantada da competição.
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