Era obrigatório, mas Portugal falhou.
A seleção lusa não recolheu os três pontos que lhe asseguravam o regresso à fase final da Liga das Nações.
Pior do que isso. Perdeu por 1-0 com a França e fica automaticamente afastada da decisão, quando ainda falta uma jornada neste grupo 3 da Liga das Nações.
Num jogo que colocou frente a frente o campeão da Europa e o detentor do título mundial, foi a seleção gaulesa quem fez mais por vencer apurar-se para a final-four da competição que Portugal conquistou há dois anos.
Perante a ameaça constante provocada pelo tridente da frente formado por Coman, Martial e Griezmann – e mesmo com um meio-campo reforçado com William Carvalho e Danilo – a única vacina verdadeiramente eficaz que Portugal encontrou foi… Rui Patrício.
Era ao guarda-redes que se devia o nulo ao intervalo, ou não tivesse ele negado o golo duas vezes a Martial e outra a Coman.
É verdade que os homens de Fernando Santos também ameaçaram a baliza de Lloris, mas na primeira parte, só mesmo através de lances individuais.
E se a entrada na segunda parte parecia apontar para uma equipa saudável e cheia de força, Kanté só precisou de uma pequena distração para ser letal.
Rui Patrício não segurou um primeiro remate de Rabiot e o pequeno médio gaulês colocou Portugal a correr atrás do prejuízo.
E só aí, com a irreverência de Jota em campo, e já sem a dupla de ferro no miolo, Portugal se mostrou verdadeiramente perigoso.
Fonte atirou ao poste, Lloris voou para negar o golo a Moutinho, Ronaldo ficou a centímetros de marcar… mas o diagnóstico não se alterou.
Mais de um ano depois – 14 de outubro de 2019, diante da Ucrânia – a seleção nacional voltou a perder um jogo oficial.
Uma derrota que impede a equipa de Fernando Santos de defender o título da Liga das Nações, onde vai estar agora o campeão do Mundo.