Bruno Fernandes mostrou-se feliz pela conquista em casa da Liga das Nações e recordou onde estava na final do Euro 2004, que Portugal perdeu em casa, há 15 anos.
«Esta conquista é também especial por ser na minha cidade. Cresci no Porto. Em 2004, era adepto e chorei muito. Vi a final [contra a Grécia] no centro da Maia, no ecrã gigante. Estava pintado na cara, fiquei borratado e tudo... Mas estava orgulhoso pelo percurso que os nossos jogadores tinham feito na altura», afirmou aos jornalistas na zona mista, acrescentando que não tem mágoa dessa final perdida: « fantasma? Não era fantasma. Até porque Portugal conquistou entretanto o Euro em 2016.»
Sobre o jogo, Bruno Fernandes afirmou, bem-humorado, que não espera cobranças da sua filha, já que não lhe fez qualquer promessa de golos. «Desta vez não tive pedidos. A minha filha não se lembrou de pedir golos, por isso estou tranquilo quando chegar a casa.»
Questionado se preferiu o sistema de 4-3-3 com que jogou mais solto no meio-campo nesta final o ou losango da meia-final, Bruno Fernandes esquivou-se a uma resposta concreta: «Na seleção é fácil jogar de qualquer maneira. Com a qualidade que temos e com os jogadores que temos à disposição, torna-se fácil.»