Na véspera da partida diante da Bielorrússia, Rui Jorge pedira uma «equipa eletrizante», tal o talento desta seleção. E realmente o jogo foi de deixar os cabelos em pé… mas pela falta de eficácia da seleção nacional.
A equipa de Rui Jorge dominou sempre o jogo, conseguiu criar várias oportunidades de golo, quer na primeira, quer na segunda parte, mas pecava sempre na finalização.
Até aparecer Rafael Leão, rato, a antecipar-se a um adversário após um passe atrasado, para marcar o golo que apontou Portugal aos três pontos e à liderança provisória.
Mas isso só aconteceu ao minuto 68. Até lá, foi ver Portugal a atacar, atacar e atacar, e a Bielorrússia a defender. Longe de se perceber como é que esta mesma Bielorrússia foi capaz de vencer Gibraltar… por 10-0.
Mais tarde, a fechar a partida, dois jogadores saltaram do banco para selar o resultado. Em período de descontos, Baró conduziu pelo corredor central e isolou Dany Mota. O avançado da equipa Primavera da Juventus contornou o guarda-redes e garantiu os três pontos que, ainda assim, já não pareciam fugir.
No final, o objetivo foi cumprido e a seleção sub-21 sai desta jornada dupla com seis pontos e na liderança isolada do Grupo 7 de apuramento para o Euro2021.