O Hospital Padre Américo/Vale do Sousa considerou hoje que a violação da segurança que permitiu o rapto da bebé de Lousada «foi um acto criminoso premeditado» mas prometeu melhorar em breve o sistema de vigilância.
A administração da unidade hospitalar congratulou-se com a localização segunda-feira, em Valongo, da bebé Andreia Elisabete Pinto, de Cernadelo, Lousada, considerando que com isso «terminou o longo período de angústia do hospital».
«O rapto da bebé terá sido pensado e executado. O hospital sempre teve esperança em ver confirmada a sua suspeita de que só uma atitude criminosa premeditada, cujos contornos o Tribunal apurará em sede própria, era apta a violar a normal segurança do Hospital», referiu José Alberto Marques, presidente do conselho de administração, durante uma conferência de imprensa.
O administrador salientou que as imagens captadas pela videovigilância nas portarias, apesar do sistema estar desactualizado do ponto de vista tecnológico, foram determinantes para que a investigação pudesse «estudar e isolar as imagens da mulher suspeita», posteriormente difundidas pela comunicação social.
José Alberto Marques também confirmou que a administração do Padre Américo/Vale do Sousa decidiu, em meados de 2006, «fazer um up-grade de todo o sistema técnico operacional do hospital», considerando que existe hoje tecnologia bastante mais evoluída, nomeadamente para controlar o movimento interno dos utentes - como é o caso de pulseiras electrónicas para recém-nascidos ou crianças internadas - bem como as entradas e saídas da unidade hospitalar de visitantes ou familiares.
Rapto: hospital promete melhorar vigilância
- Portugal Diário
- 14 mar 2007, 01:03
Mas realça que sequestro da bebé de Lousada «foi acto criminoso premeditado»
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