Neste momento há dois indiscutíveis na Seleção (e um deles é Diogo Jota) - TVI

Neste momento há dois indiscutíveis na Seleção (e um deles é Diogo Jota)

O que tem feito no Liverpool é incrível

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Impressionante.

Não há outra forma de adjetivar o que Diogo Jota tem feito no Liverpool. O português insiste em ultrapassar as perspetivas mais otimistas e ir trepando, passo a passo, o caminho até ao céu.

Foi contratado pela que é talvez a melhor equipa do mundo nesta altura, o que já foi uma surpresa. Pensava-se que talvez não tivesse muitas oportunidades de jogar, mas rapidamente mostrou que ia ser um elemento válido. Dizia-se que era impossível entrar no incrível tridente de ataque de Jurgen Klopp, e na última noite atirou para o banco um titular da seleção brasileira.

Diogo Jota fez tudo isto sem gritar, nem esbracejar. Por entre uma enorme discrição, como é hábito em tudo o que faz na vida.

Apesar disso, caros leitores, não se deixem enganar. Jota pode não ser o mais exuberante dos jogadores, o mais mediático ou mais acarinhado, mas na perspetiva futebolística não lhe falta nada.

É um avançado com velocidade de execução, técnica e frieza. Tem coisas que faz lembrar o Michael Owen dos tempos do Liverpool (que até ganhou uma Bola de Ouro).

O que tem feito na que é para mim a melhor equipa do mundo é, repete-se, impressionante. Nesta altura, aliás, só Salah tem mais golos do que ele no plantel. Lapidar e admirável.

Ora tudo isto, para nós portugueses, são excelentes notícias.

Diogo Jota ganhou por mérito próprio um lugar na seleção e garante agora o direito de se tornar indiscutível. Portugal só tem outro jogador tão fundamental quanto ele numa grande equipa europeia, e esse jogador chama-se Cristiano Ronaldo.

Por isso é da mais elementar justiça que Ronaldo e Jota sejam neste momento indiscutíveis na frente de ataque da Seleção. São os melhores, os mais decisivos, os mais inspirados.

Depois pode jogar João Félix, pode jogar Bernardo Silva ou podem jogar os dois, se Bernardo recuar um pouco no terreno. Não importa, pode ser qualquer opção, Fernando Santos terá naturalmente legitimidade para escolher a que lhe parecer melhor.

Mas se o selecionador repetiu várias vezes que há um jogador na equipa nacional que joga sempre, é da mais elementar justiça que agora fale em dois jogadores que jogam sempre.

O que Diogo Jota está a fazer no Liverpool não é para todos.

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