Terminou o interrogatório. Berardo não falou e medidas de coação só sexta-feira - TVI

Terminou o interrogatório. Berardo não falou e medidas de coação só sexta-feira

  • Luís Varela de Almeida
  • 1 jul 2021, 19:44

Ao que a TVI conseguiu apurar, o interrogatório, no âmbito do processo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), durou pouco mais de 45 minutos, tendo começado às 18:30 e terminado às 19:15

O interrogatório do juiz Carlos Alexandre a Joe Berardo já terminou. O empresário madeirense não falou e vai passar mais uma noite no Estabelecimento Prisional anexo à Polícia Judiciária (PJ). 

Ao que a TVI conseguiu apurar, o interrogatório, no âmbito do processo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), durou pouco mais de 45 minutos, tendo começado às 18:30 e terminado às 19:15.

As medidas de coação só vão ser conhecidas sexta-feira. O juiz Carlos Alexandre vai ter de decidir se aplica uma medida de coação mais leve, o termo de identidade e residência, ou se aplica a mais grave, prisão preventiva.

Já o advogado de Berardo falou durante largas horas. De acordo com o Conselho Superior da Magistratura, o interrogatório a André Luiz Gomes terminou às 18:00, depois de ter começado às 9:23 desta quinta-feira, com interrupção às 13:00 para almoço e recomeço das diligências às 14:23.

O empresário Joe Berardo e o advogado André Luiz Gomes estão indiciados por burla qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsidade informática, falsificação, abuso de confiança e descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público.

O caso, que conta com 11 arguidos (cinco pessoas individuais e seis pessoas coletivas) foi tornado público depois de uma operação policial, avançada em primeira mão pela TVI, em que foram feitas cerca de meia centena de buscas, três das quais a estabelecimentos bancários, e que levou à detenção do empresário e colecionador de arte e do seu advogado de negócios André Luiz Gomes, suspeito pelos mesmos crimes.

Segundo comunicados da PJ e do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em causa no processo está um grupo "que entre 2006 e 2009 contratou quatro operações de financiamentos com a CGD, no valor de cerca de 439 milhões de euros" e que terá causado "um prejuízo de quase mil milhões de euros" à CGD, ao Novo Banco e ao BCP.

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