Incêndios: mais de 300 operacionais combateram incêndio em Góis - TVI

Incêndios: mais de 300 operacionais combateram incêndio em Góis

Chamas lavram há mais de seis horas em Góis, Coimbra. No combate ao fogo estão envolvidos 322 operacionais, incluindo o Grupo de Reforço de Ataque Ampliado de Leiria e o Grupo de Reforço para Incêndios Florestais de Santarém

O incêndio no concelho de Góis, Coimbra, estava às 23:06 dado como dominado, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

O alerta para o incêndio, na localidade de Obrais, freguesia de Alvares, no concelho de Góis, foi dado às 15:37 e o fogo foi combatido por mais de 300 operacionais, apoiados por 103 meios terrestres.

O incêndio lavrou durante mais de seis horas.

As chamas estavam a destruir uma das maiores áreas de pinhal daquele município do distrito de Coimbra, como disse à Lusa o vice-presidente da autarquia, durante a tarde.

Está a arder uma zona de pinhal e eucaliptal, muito pinhal, é das zonas do concelho que têm mais pinhal", afirmou o vice-presidente Mário Garcia.

O alerta para o incêndio na freguesia de Alvares, perto da fronteira do concelho de Góis com os municípios vizinhos de Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, já no distrito de Leiria, foi dado às 15:37.

Mário Garcia evidenciou que estavam "muitos meios" no local e que existia "uma boa coordenação" no combate às chamas, mas que o trabalho dos bombeiros estava a ser dificultado pelo muito calor e pelo vento forte.

Mas o vento tem estado a soprar sempre na mesma direção e isso pode ajudar os bombeiros", argumentou.

Segundo o autarca, o incêndio tem duas frentes, a principal com cerca de um quilómetro.

"Não sei como [o incêndio] começou, mas parecia uma explosão, propagou-se muito rápido", disse ainda Mário Garcia.

Já a presidente da Câmara de Góis, Lurdes Castanheira, sublinhou a "articulação muito importante, imprescindível", com os municípios vizinhos, na disponibilização de meios para fazer face ao incêndio.

Sobre a mancha florestal que está a ser pasto das chamas, Lurdes Castanheira lamentou que, a cada ano, Góis perca património florestal, "seja público, seja privado", com consequências para a economia local e o turismo.

Fogos em várias zonas do país

Às 17:15, mais de 450 bombeiros estavam a combater incêndios florestais no país.

No concelho de Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, está a decorrer um incêndio que teve início às 16:05, numa área florestal.

As chamas já mobilizaram 86 bombeiros, 21 veículos e quatro meios aéreos.

No concelho de Castro Daire, no distrito de Viseu, houve um incêndio numa zona de mato, com início às 13:35. O fogo já se encontra em fase de resolução, mas no local ainda estão 71 bombeiros, 17 veículos e um meio aéreo.

Em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, um incêndio que deflagrou numa zona de mato, na terça-feira, ainda se encontra em fase de resolução.

No local permanecem 46 operacionais, 12 veículos e três meios aéreos, segundo a página da ANPC.

Em Portalegre deflagrou um incêndio num estacionamento nas imediações do festival “Andanças”, no concelho de Castelo de Vide, tendo o fogo sido dominado pelas 16:40, segundo informação da Proteção Civil e da GNR.

De acordo com os últimos dados da página da ANPC, no local ainda se encontram 114 operacionais, 31 meios terrestres e um aéreo.

Já no concelho de Arganil, no distrito de Coimbra, um incêndio que deflagrou cerca das 15:30 já se encontra em fase de rescaldo, tendo mobilizado 105 bombeiros, oito meios terrestres e dois aéreos.

Outros fogos menos significativos estão a decorrer em Aveiro, Braga, Castelo Branco, Guarda, Porto e Vila Real, mobilizando um número inferior a 50 operacionais, de acordo com a página da ANPC.

 

 

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