Revisor da CP que atacou 'graffiters' na Maia não vai a julgamento - TVI

Revisor da CP que atacou 'graffiters' na Maia não vai a julgamento

  • AM
  • 4 abr 2019, 11:20

Morte dos dois 'graffiters’ espanhóis e de um português ocorreu às 20:30 de 7 dezembro de 2015 no apeadeiro Palmilheira-Águas Santas, na Maia, quando aqueles estariam a tentar grafitar as carruagens de um comboio que ali se encontrava parado e outra composição se cruzou a quase 120 quilómetros por hora, atropelando-os

Um juiz de instrução decidiu hoje não levar a julgamento um revisor da CP que em 2015 atacou com pó químico de extintor, junto a um apeadeiro da Maia, três 'graffiters' que acabaram atropelados mortalmente por um comboio.

O Ministério Público tinha arquivado o inquérito-crime sobre o caso, deixando inconformados os familiares de dois dos 'graffiters', estes de nacionalidade espanhola, que pediram ao Juízo de Instrução Criminal de Matosinhos para rever a decisão.

A morte dos dois 'graffiters’ espanhóis e de um português ocorreu às 20:30 de 7 dezembro de 2015 no apeadeiro Palmilheira-Águas Santas, na Maia, quando aqueles estariam a tentar grafitar as carruagens de um comboio que ali se encontrava parado e outra composição se cruzou a quase 120 quilómetros por hora, atropelando-os.

Antes do atropelamento, os 'graffiters' foram atingidos com pó químico de um extintor empunhado pelo revisor.

Os familiares dos 'graffiters' consideraram que a nuvem de pó químico gerada impediu os jovens de ver o comboio que os viria a atropelar.

A tese não convenceu o juiz de instrução criminal.

O que fez o revisor, considerou o juiz de instrução, "apenas potenciou de forma residual o já elevadíssimo risco de acidente".

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