Professora de Abrantes acusada de homicídio do marido à facada e martelada - TVI

Professora de Abrantes acusada de homicídio do marido à facada e martelada

  • 6 fev 2019, 18:26
Mulher mata marido com martelo e faca de cozinha

Ministério Público acusa mulher de 43 anos de homicídio qualificado, após "agressão com um martelo e uma faca, cuja intensidade provocou o falecimento da vítima no local”

O Ministério Público deduziu acusação contra uma professora de Abrantes suspeita de homicídio qualificado pela morte do marido, também professor, ocorrida em agosto último, na residência de ambos, naquela cidade do distrito de Santarém.

Em comunicado, a Procuradoria da Comarca de Santarém afirma que a investigação realizada pelo Ministério Público em colaboração com a Polícia Judiciária (PJ) indicia que “a arguida, professora do ensino básico com cerca de 43 anos, matou o marido, também professor, na residência de ambos, em Abrantes, no passado dia 16 de agosto”.

A acusação deixa nota da atuação violenta, consumada por recurso a agressão com um martelo e uma faca, cuja intensidade provocou o falecimento da vítima no local”, afirma o comunicado.

Dois filhos menores

O Ministério Público está igualmente a acompanhar “as providências judiciárias, em curso no Juízo de Família e Menores de Abrantes, relativamente aos dois filhos menores do casal”, acrescenta.

A mulher do professor de 51 anos esfaqueado mortalmente na noite de 16 de agosto em Abrantes foi detida no dia seguinte pela Polícia Judiciária, encontrando-se em prisão preventiva.

Na altura, a PJ afirmou que os factos ocorreram na residência do casal, na localidade de Chaínça, "tendo a suspeita usado uma faca de cozinha e um martelo, com que desferiu múltiplos e dispersos golpes em zonas vitais, causadores da morte da vítima”.

A vítima era professor de Matemática numa escola secundária da cidade.

No comunicado emitido esta quarta-feira, o Ministério Público afirma que, se não for pedida abertura de instrução, o processo será remetido, findo o prazo, para julgamento com tribunal coletivo em Santarém.

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