Jovem ferido com gravidade no incêndio que destruiu três barcos na doca de Belém - TVI

Jovem ferido com gravidade no incêndio que destruiu três barcos na doca de Belém

Vítima estava na embarcação onde deflagrou o fogo e era filho do proprietário. Ausentou-se do local ainda antes da chegada dos meios de socorro e das autoridades policiais

Um jovem ficou ferido com gravidade no incêndio que deflagrou durante a madrugada de hoje em três embarcações na doca do Bom Sucesso, em Belém, Lisboa, disse à Lusa o capitão do Porto de Lisboa.

“Existe um ferido grave. Um jovem que estava na embarcação onde deflagrou o incêndio”, precisou Malaquias Domingues, comandante da Capitania do Porto de Lisboa, em declarações aos jornalistas.

Três embarcações foram totalmente consumidas pelo fogo que deflagrou durante a madrugada na doca do Bom Sucesso, em Belém, Lisboa, e uma quarta sofreu estragos, mas encontra-se a flutuar.

O incêndio ao início da madrugada de hoje em embarcações atracadas na doca do Bom Sucesso, em Belém, Lisboa, foi extinto cerca da 01:45.

De acordo com Malaquias Domingues, o jovem ferido ausentou-se do local ainda antes da chegada dos meios de socorro e das autoridades policiais, não se tendo deslocado diretamente para o hospital, mas sim para casa de uns amigos.

O capitão do Porto de Lisboa adiantou que o jovem é filho do proprietário do dono da embarcação onde terá deflagrado o incêndio, sublinhando que o mesmo tinha autorização do pai para estar no local.

“Está queimado com alguma gravidade, mas estava autorizado a estar a bordo, é filho do proprietário”, frisou.

Ainda de acordo com o mesmo responsável, o jovem terá sido inicialmente assistido no hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas depois terá sido transportado para outro hospital no Porto.

“Durante a noite recebi o relato de que iria ser transportado para outro hospital, no Porto, de helicóptero, mas não acompanhei a situação”, explicou, revelando que o inquérito passa agora para a alçada da Polícia Judiciária que irá dar seguimento no âmbito das suas competências.

Malaquias Domingues disse não saber ainda o que esteve na origem do incêndio, acrescentando que o local deixou de estar delimitado para averiguações, estando a Administração do Porto de Lisboa a diligenciar para remover as embarcações e repor a normalidade do espaço.

Segundo o responsável, o incêndio terá tido início numa embarcação, alastrando depois a outras duas, tendo-se registado várias explosões, a última das quais cerca da 01:15.

Alerta foi dado às 23:55 por um grupo de jovens que circulava na zona, via 112.

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