Ruben Couto, o jovem suspeito do homicídio de Beatriz Lebre, foi encontrado morto na prisão.
A notícia foi confirmada pelo advogado Miguel Matias.
O jovem estava no Estabelecimento Prisional de Lisboa, em prisão preventiva.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais diz que o recluso foi encontrado pelos guardas prisionais cerca das 23:00 de domingo, na cela individual, e que foram imediatamente chamados os serviços clínicos do EPL e ativado o INEM, que confirmou o óbito.
Como decorre do legalmente previsto, foi chamado ao estabelecimento prisional órgão de polícia criminal e feitas as comunicações às autoridades judiciais competentes, tendo o corpo sido encaminhado para Instituto Nacional de Medicina Legal para autópsia”, acrescenta.
A DGRSP diz ainda que, “em conformidade com o regulamentarmente previsto, decorre processo de inquérito interno”.
Ruben Couto, de 25 anos, era o principal suspeito do homicídio de Beatriz Lebre, uma jovem estudante de Psicologia, de 23 anos.
Natural de Elvas, Beatriz estava a viver em Lisboa na casa de um familiar. Foram os pais que participaram à PSP o desaparecimento, mas o simples desaparecimento de uma jovem maior de idade não é crime, existindo sempre a hipótese de ter ocorrido voluntariamente.
A Polícia Judiciária acabou por ter conhecimento do caso e, face a indícios recolhidos, passou a ser investigado pela secção de homicídios da diretoria de Lisboa, que avançou para o pior cenário.
O corpo de Beatriz Lebre foi encontrado no dia 29 de maio, no Rio Tejo, junto a Santa Apolónia, a pouca distância do local onde Ruben Couto terá confessado à Polícia Judiciária ter largado o cadáver da jovem, depois de a matar.
O crime terá ocorrido na noite de 22 de maio e em causa estaria uma relação obsessiva e um crime motivado por ciúmes. O homicídio terá sido cometido na casa da vítima, uma vez que os inspetores encontraram vestígios de sangue na habitação.