Professores Contratados exigem divulgação de listas - TVI

Professores Contratados exigem divulgação de listas

Manifestação Nacional de Professores em Lisboa

MEC «continua a fazer um jogo de números de que não há prova de que são verdadeiros», diz a Associação Nacional dos Professores Contratados

A Associação Nacional dos Professores Contratados (ANPC) exigiu esta terça-feira que o Ministério da Educação divulgue publicamente as listas dos concursos de professores do passado dia 12 de setembro e 3 de outubro, antes de fazer novos procedimentos concursais.

Em declarações à agência Lusa, César Israel Paulo, presidente da ANPC, considerou que o Ministério da Educação e Ciência «continua a fazer um jogo de números de que não há prova de que são verdadeiros», exigindo que seja divulgada a lista para «todos verem a minúcia com que o trabalho foi feito».

Na segunda-feira à noite o secretário de Estado da Administração Escolar revelou que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) vai abrir, ainda esta semana, "dois concursos de grande dimensão" para colocação de professores.

João Casanova de Almeida, que falava segunda-feira ao Jornal das 21:00 da SIC Notícias, acrescentou que estes concursos abrangerão apenas escolas de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e escolas com contratos de autonomia.

Segundo o secretário de Estado, a reserva de professores por colocar era de cerca de 800 na abertura do concurso e "neste momento tem apenas cerca de 150".

«É lamentável que nesta altura o Ministério avance para duas novas fases concursais sem realmente serem tornadas públicas as listas das colocações. Temos um provérbio popular que refere que ‘quem não deve não teme’ e, nós duvidamos que estas listas estejam corretas», afirmou.

O responsável disse não perceber porque razão o MEC não torna pública as listas de um «concurso público» quando justifica que «não há erros nas listas» e as «colocações são residuais”»

César Israel Paulo insiste ainda para que o MEC venha a público revelar o que irá ser feito para que os alunos que perderam neste início de ano letivo «centenas de horas» possam recuperar a matéria para «as provas nacionais e outra tipologia de testes».
Continue a ler esta notícia