Negócio do plasma: Cunha Ribeiro e Lalanda e Castro já estão em liberdade - TVI

Negócio do plasma: Cunha Ribeiro e Lalanda e Castro já estão em liberdade

Plasma: MP abre investigação e pede documentos à TVI

Lalanda e Castro pagou uma caução de um milhão de euros. Inquérito "O Negativo" surgiu na sequência de uma grande reportagem da TVI

Cunha Ribeiro e Lalanda e Castro já estão em liberdade, no âmbito do processo "O Negativo", sobre o negócio do plasma. A TVI apurou que ambos estão em liberdade desde o dia 1 de março.

O ex-administrador da farmacêutica Octapharma em Portugal Paulo Lalanda e Castro estava em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica desde janeiro. Lalanda e Castro pagou uma caução de um milhão de euros e agora está proibido de contactar com os outros arguidos no processo e de se ausentar do país.

Também proibido de contactar com outros arguidos e de se ausentar do país está o antigo presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo Luís Cunha Ribeiro, que estava em prisão preventiva desde dezembro.

A alteração das medidas de coação foram requeridas pelo Ministério Público por considerar “atenuados” os perigos de perturbação do inquérito.

O inquérito "O Negativo" surgiu na sequência de uma grande reportagem da TVI.

O processo investiga suspeitas de que Lalanda e Castro e Luís Cunha Ribeiro (ex-presidente do INEM, que estava ligado a procedimentos concursais públicos na área da saúde) terão acordado entre si que este último utilizaria as suas funções e influência para beneficiar indevidamente a Octapharma.

Em causa estão factos suscetíveis de se enquadrarem na prática de crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais no âmbito do negócio de plasma.

No âmbito deste processo, foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados.

O inquérito estava a ser acompanhado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, mas dada a sua “especial complexidade”, passou a ser conduzido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

 

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE