Morreu um dos três praticantes de parapente que caiu ao mar no Meco - TVI

Morreu um dos três praticantes de parapente que caiu ao mar no Meco

Há ainda um homem e uma mulher desaparecidos. Vítimas são de nacionalidade austríaca e têm cerca de 30 anos. Buscas pelos dois desaparecidos foram suspensas ao final da tarde

Três praticantes de parapente caíram ao mar, esta segunda-feira, na praia do Meco, segundo fonte da Marinha disse à TVI24. São todos de nacionalidade austríaca e com cerca de 30 anos.

Um dos praticantes, um homem de 45 anos que estava em paragem cardiorrespiratória, acabou por morrer, confirmou fonte da Marinha à TVI24. Há ainda um homem e uma mulher desaparecidos.

Inicialmente, fonte da Marinha tinha dito que havia duas pessoas em paragem cardiorrespiratória na praia e uma terceira desaparecida mas já avistada no mar.

Segundo a mesma fonte, uma mulher que estava a praticar a descida de parapente na praia foi a primeira a cair no mar.

Os outros dois, que são do sexo masculino, também já tinham feito a mesma descida e encontravam-se na praia. Quando viram a colega a cair no mar, tentaram salvá-la, mas não conseguiram sair da água.

No local estão meios da Polícia Marítima, do Instituto de Socorro a Náufragos, com uma moto4, dos bombeiros de Sesimbra e do INEM.

Um helicóptero da Força Aérea também foi acionado para o local. 

No local, está também um psicólogo do INEM.

Buscas suspensas

Ao final da tarde, as operações de busca pelos dois cidadãos austríacos desaparecidos na praia do Meco, em Sesimbra, quando praticavam parapente, foram suspensas e serão retomadas na terça-feira de manhã, segundo anunciou o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional.

Segundo o Comandante Fernando Pereira da Fonseca, da Autoridade Marítima Nacional, durante a noite haverá, no entanto, uma monitorização de toda a zona com meios terrestres.

Durante a tarde de segunda-feira, o helicóptero da Força Aérea Portuguesa envolvido nas operações de busca terá avistado momentaneamente o parapente arrastado para a água, mas, segundo o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, Comandante Fernando Pereira da Fonseca, não foi possível nenhuma ação do recuperador do meio aéreo, nem por via marítima, uma vez que os destroços se encontravam numa zona de rebentação de difícil acesso.

Para as operações de busca foram mobilizados diversos meios, incluindo duas lanchas (uma da Polícia Marítima e outra do Instituto de Socorros a Náufragos), uma moto 4 deste instituto, uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, três ambulâncias, uma viatura médica e um psicólogo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), um helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa e mergulhadores. No local estão ainda duas equipas da Polícia Marítima e uma da Proteção Civil.

Continue a ler esta notícia