O carpinteiro de 34 anos detido pela Polícia Judiciária pela presumível autoria de um crime de incêndio florestal nos arredores da cidade de Braga acabou por ficar em liberdade, sujeito à medida de coação de apresentações diárias no posto policial, por decisão do juiz de instrução criminal do Tribunal de Braga.
Segundo a PJ, o arguido já tinha sido julgado e condenado, ainda este ano, também pela prática de crime de incêndio florestal ocorrido na mesma zona. Nesse julgamento, foi-lhe aplicada pena de prisão, suspensa na sua execução.
Os factos que levaram a esta nova detenção ocorreram durante a tarde de domingo, quando o arguido, depois de deambular de carro por vários locais, “terá ateado fogo, com um cigarro, a um monte, composto essencialmente por eucaliptos, com habitações e fábricas nas suas proximidades”.
Estas construções, segundo a PJ, “não sofreram qualquer tipo de danos devido à pronta intervenção dos bombeiros”. No entanto, arderam mais de 50 hectares de floresta.
O suspeito está também indiciado pela autoria de vários incêndios de ecopontos na cidade de Braga, registados desde 2015.