Segundo o «El País», que cita fonte do ministério da Saúde espanhol, Teresa Ramos terá visitado o centro de saúde Pedro Lain Entralgo de Alcorcón, que fica perto de sua casa, e a médica que a atendeu não lhe diagnosticou a doença.
A auxiliar não terá comunicado à médica de família que era uma profissional de saúde, nem que poderia ter estado exposta a uma doença contagiosa, quando tratou dos dois missionários espanhóis que morreram com ébola. A médica apenas lhe receitou paracetamol.
Teresa Ramos telefonou para o Serviço de Prevenção de Riscos de trabalho do hospital Carlos III no dia 30 de setembro e explicou que não se encontrava bem. Tinha febre e cansaço, mas como não tinha 38,6 graus de febres, à partida não seria ébola. Foi instruída a ficar em casa e a continuar vigilante.
O porta-voz da Plataforma de Centros de Saúde, Paulino Cubero, disse, ao jornal espanhol, que o protocolo de atendimento no hospital de García Viejo, onde a vítima foi diagnosticada, não foi seguido como deveria.
«O protocolo não foi correto porque permitiram que alguém com sintomas chegasse a um centro de saúde e um serviço de urgências de um um hospital, onde compartilhou a sala de espera com outros pacientes», disse.