Proteção Civil alerta população para agravamento do tempo - TVI

Proteção Civil alerta população para agravamento do tempo

  • CM
  • 9 nov 2018, 07:20

Período crítico previsto até às 06:00 de sábado. Condições meteorológicas voltam a piorar no domingo de manhã

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu um aviso à população devido ao agravamento das condições meteorológicas no norte e centro do país, prevendo-se um "período crítico" até às 06:00 de sábado.

O comunicado da ANPC refere que, no seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e de acordo com a informação meteorológica apurada, “prevê-se para as próximas horas um agravamento das condições meteorológicas".

Segundo a ANPC, é expectável precipitação persistente, localmente intensa, “mais provável nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro e Viseu”.

Já o vento, do quadrante sul, poderá ser “moderado a forte no litoral a partir da tarde”, com rajadas na ordem dos 85 km/h, em especial no Minho e Douro Litoral, enquanto nas terras altas o vento soprará moderado a forte, intensificando-se a partir da tarde com rajadas até 100 km/h em especial na região do Minho.

A ANPC adianta que a agitação marítima na costa ocidental e na costa sul deverá apresentar “ondas de noroeste entre quatro a cinco metros de altura”.

Entretanto, o IPMA colocou sob aviso laranja os distritos de Viana do Castelo e Braga devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte, até às 06:00 de sábado.

Sob aviso amarelo também devido à precipitação estão Viseu, Porto, Vila Real e Aveiro.

O IPMA emitiu igualmente aviso amarelo devido à agitação marítima para Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro.

O vento também está na origem da emissão de aviso amarelo para Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Guarda.

O aviso laranja é o segundo de uma escala de quatro e indica situação meteorológica de risco moderado a elevado. O aviso amarelo, o terceiro da escala, revela situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

A Proteção Civil alerta que face a estas previsões meteorológicas poderão ocorrer determinados efeitos, como piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água, e possibilidade de cheias rápidas em meio urbano.

Por outro lado, há possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água, inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem e danos em estruturas montadas ou suspensas.

A ANPC aponta ainda a eventualidade de ocorrerem dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, queda de ramos ou árvores, acidentes na orla costeira, fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes e obstrução de vias de circulação.

Domingo volta a piorar

As condições meteorológicas voltam a piorar no domingo com chuva persistente e vento forte, informou o IPMA.

Em comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica que devido à aproximação e passagem de um sistema frontal associado a uma depressão centrada a oeste-noroeste das Ilhas Britânicas, prevê-se um agravamento do estado do tempo no território do continente até à manhã de sábado, que volta a piorar no domingo.

A partir do início do dia de domingo, a precipitação irá intensificar novamente no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao restante território. Durante este período, esta precipitação deverá ser persistente, em especial no dia 11, domingo”, adianta o IPMA.

Oito barras fechadas

Oito barras marítimas de Portugal continental estão hoje fechadas à navegação e outras três estão condicionadas devido à agitação marítima forte, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

De acordo com a Marinha, as barras de Caminha, Vila Praia de Âncora, Douro, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Ericeira e São Martinho do Porto estão hoje fechadas à navegação por causa da agitação marítima.

A barra de Viana do Castelo está condicionada a embarcações de calado inferior a 30 metros e as de Aveiro e da Figueira da Foz a embarcações de com menos de 35 metros.

 

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