Investigação da corrupção deve ser toda realizada pela PJ, defende o diretor - TVI

Investigação da corrupção deve ser toda realizada pela PJ, defende o diretor

Polícia Judiciária

Para Almeida Rodrigues, é “fundamental” que no combate à corrupção se use toda a panóplia de meios e de técnicas que permitam investigar o crime grave, violento e organizado

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) disse esta sexta-feira que a investigação dos crimes de corrupção deve ser toda realizada pela PJ, acrescentando que aquela polícia deteve um alegado corrupto de três em três dias.

Nós respeitamos as decisões do Ministério Público, mas obviamente que eu gostaria que todos os crimes de corrupção fossem investigados pela PJ”, disse Almeida Rodrigues à margem da conferência “O combate à fraude e à corrupção”, em Lisboa.

Almeida Rodrigues acrescentou que embora todos devam combater a corrupção, a “realização da investigação do inquérito crime deve, preferencialmente, ser feito pela Polícia Judiciária”.

“O que posso dizer é a confiança que tenho na PJ, no seu saber alicerçado numa boa prática de décadas e também no recurso às técnicas especiais de investigação, que são necessárias e que eu advogo, na esteira do que foi consagrado na Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, nomeadamente ações encobertas, gravação de conversações entre presentes, e entregas controladas”.

Para Almeida Rodrigues, é “fundamental” que no combate à corrupção se use toda a panóplia de meios e de técnicas que permitam investigar o crime grave, violento e organizado.

“Isto é, todas as ferramentas e todos os instrumentos jurídicos que são usados no combate ao crime transnacional devem ser usados no combate à corrupção, é isso que estamos a fazer e é precisamente por isso que estamos a prender um corrupto de 3 em 3 dias”, disse o diretor da PJ, acrescentando que em 11 meses aquela polícia deteve 119 pessoas suspeitas de corrupção.

Cento e dezanove detidos no espaço de 11 meses significa que de três em três dias detivemos um suspeito pelo crime de corrupção”, concluiu.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE