Há "boleias" para Fátima por 10 euros, mas também por 100 - TVI

Há "boleias" para Fátima por 10 euros, mas também por 100

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  • 10 mai 2017, 12:32
Ponte 25 de Abril

Começam a surgir novas formas de empreendedorismo com a chegada do Papa Francisco a Portugal

Cem euros por pessoa, numa viagem de ida e volta Lisboa – Fátima, no sábado, ou 75 euros para o trajeto Porto – Cova da Iria, na sexta-feira, são alguns dos preços das “boleias” a propósito da visita do Papa Francisco.

O líder da Igreja Católica está em Fátima na sexta-feira e no sábado para a celebração do Centenário das Aparições e para a canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto.

Em várias páginas de Internet, direcionadas para partilha de automóvel ou para todo o tipo de anúncios, revela-se variada tipologia de preços e de trajetos, com valores que vão desde os 10 euros (Porto-Fátima, por exemplo), mas que também chegam aos quatrocentos, quando se pede ocupação total de veículo.

Por 400 euros, pode sair-se de Lisboa até Fátima, no dia 13, sábado, a partir das 06:00, e regressar à capital ao final do dia, após a partida de Francisco para Itália. Mas exige-se a participação de quatro ocupantes, descendo assim o preço para os 100 euros por pessoa.

Outros oferecem apenas viagem de ida, desde os 10 euros, mas que também podem atingir os 75. E as viagens só se fazem caso se angarie três clientes.

Os anunciantes aproveitam também as potencialidades da Internet para mostrar o veículo que servirá os desejos dos peregrinos: e há desde topos de gama, até carros mais modestos, mas que igualmente servem os intentos.

Igualmente de Santarém surgem alguns anunciantes, que praticam 200 euros por uma viagem de ida e volta até Fátima, carro cheio.

De Almada, os peregrinos podem viajar ida e volta desde os 150 euros, igualmente carro cheio, mas também se encontram partilhas só de ida a partir dos 15 euros.

Francisco chega na sexta-feira a Portugal e é recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, estando também marcado um encontro com o primeiro-ministro, António Costa, no sábado.

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