Lalanda e Castro está a ser ouvido em tribunal - TVI

Lalanda e Castro está a ser ouvido em tribunal

Ex-administrador da Octapharma foi constituído arguido nesta manhã. É suspeito de corrupção e branqueamento de capitais no processo "O- negativo", no âmbito do negócio do plasma

Paulo Lalanda e Castro foi constituído arguido nesta manhã, pela Polícia Judiciária, e está a ser ouvido em tribunal.

O ex-administrador da farmacêutica suíça Octapharma, que está a ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa. Lalanda e Castro chegou ao local cerca das 09:30, mas só terá começado a ser ouvido cerca das 10:40.

Paulo Lalanda e Castro é suspeito de corrupção e branqueamento de capitais no processo "O- negativo", no âmbito do negócio do plasma, que o Ministério Público investiga na sequência da reportagem da TVI.

A defesa entende que não deverá ser atribuída uma medida privativa da liberdade, alegando que o arguido se apresentou voluntariamente em Portugal e se disponibilizou de imediato para prestar depoimentos às autoridades.

Contudo, é expectável que o arguido receba uma medida de coação mais gravosa do que o termo de identidade e residência, já que, caso contrário, não precisaria de ser ouvido por um juiz de instrução criminal.

Lalanda e Castro foi detido na Alemanha, em Heidelberg, a 14 de dezembro, quando participava numa reunião da Octapharma. 

As autoridades alemãs cumpriram inicialmente o mandado de detenção europeu emitido pela justiça portuguesa, mas Lalanda e Castro foi posteriormente ouvido no tribunal de Heidelberg e acabou por ser libertado. O juiz alemão entendeu que não havia motivos para deter o empresário. 

O ex-administrador da Octapharma terá, alegadamente, oferecido um duplex no Porto e pago despesas correntes ao antigo presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, para garantir o monopólio da venda de plasma humano inativado nos hospitais públicos portugueses. Ambos são suspeitos de corrupção e branqueamento de capitais.

Além do empresário e do médico, o processo tem mais três arguidos: Elsa Morgado, antiga dirigente da Associação Portuguesa de Hemofilia, e os advogados Luís Barros de Figueiredo e Paulo Farinha Alves, suspeitos de branqueamento de capitais.

 

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