Greve dos seguranças pode causar perturbações nos aeroportos - TVI

Greve dos seguranças pode causar perturbações nos aeroportos

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  • 11 abr 2017, 19:15
Aeroporto de Lisboa (Lusa)

ANA - Aeroportos de Portugal pede aos passageiros que reduzam ao mínimo a bagagem de mão

A greve dos trabalhadores das empresas de segurança nos aeroportos, Prosegur e Securitas, que se inicia na quinta-feira, poderá causar perturbações na operação, sendo aconselhável reduzir ao mínimo a bagagem de mão.

Em comunicado, a ANA - Aeroportos de Portugal admite que "em virtude da greve anunciada para as empresas de segurança, é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos nos próximos dias 13 a 17 de abril", recomendando aos passageiros com viagem nesses dias "que procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto".

A empresa gestora dos aeroportos portugueses aconselha ainda os passageiros a despacharem bagagem no 'check-in', para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão, que é feito pelos trabalhadores destas empresas, e assim minimizar o impacto da paralisação.

A greve parcial de vigilantes e seguranças privados que trabalham nos aeroportos portugueses, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA), inicia-se às 04:00 de quinta-feira, o primeiro turno daquele dia, apresentando-se os trabalhadores em greve duas horas depois.

A paralisação é de duas horas diárias, no início dos turnos.

Em declarações à Lusa, o coordenador do SITAVA Fernando Henriques criticou os serviços mínimos definidos para a greve, de 40% do serviço prestado, o que considerou "desproporcional", tendo em conta que se trata de uma greve parcial.

O dirigente do SITAVA admitiu que a greve possa "provocar atrasos", tendo em conta que se trata de um período de grande procura, por coincidir com o fim de semana prolongado da Páscoa.

O sindicato acusa as empresas de vigilância e segurança privada de não aceitarem rever os salários, congelados desde 2011, e de desregular os horários de trabalho.

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