Lalanda e Castro em prisão domiciliária - TVI

Lalanda e Castro em prisão domiciliária

  • Redação
  • Notícia atualizada às 23:56
  • 12 jan 2017, 23:28

Ex-administrador da farmacêutica Octapharma indiciado pelos crimes de corrupção ativa, recebimento indevido e branqueamento

O antigo administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro vai ficar em prisão domiciliária. A decisão foi anunciada esta quinta-feira à noite pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

Depois de concluído primeiro interrogatório judicial, Paulo Lalanda e Castro fica indiciado pelos crimes de corrupção ativa, recebimento indevido e branqueamento. De acordo com comunicado do tribunal, Lalanda e Castro fica com "obrigação de permanência na habitação e proibição de contactos com co-arguidos e outras pessoas relevantes para a investigação".

Paulo Lalanda e Castro foi constituído arguido esta quarta-feira de manhã, pela Polícia Judiciária, O ex-administrador da farmacêutica suíça Octapharma, foi depois ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa.

Paulo Lalanda e Castro está agora indiciado por  de corrupção ativa, recebimento indevido e e branqueamento de capitais no processo "O- negativo", no âmbito do negócio do plasma, que o Ministério Público investiga na sequência da reportagem da TVI.

Lalanda e Castro foi detido na Alemanha, em Heidelberg, a 14 de dezembro, quando participava numa reunião da Octapharma. 

As autoridades alemãs cumpriram inicialmente o mandado de detenção europeu emitido pela justiça portuguesa, mas Lalanda e Castro foi posteriormente ouvido no tribunal de Heidelberg e acabou por ser libertado. O juiz alemão entendeu que não havia motivos para deter o empresário. 

O ex-administrador da Octapharma terá, alegadamente, oferecido um duplex no Porto e pago despesas correntes ao antigo presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, para garantir o monopólio da venda de plasma humano inativado nos hospitais públicos portugueses.

Além do empresário e do médico, o processo tem mais três arguidos: Elsa Morgado, antiga dirigente da Associação Portuguesa de Hemofilia, e os advogados Luís Barros de Figueiredo e Paulo Farinha Alves, suspeitos de branqueamento de capitais.

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